A Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (Ipead) também mediu em setembro as expectativas dos belo-horizontinos quanto à economia. Mesmo com um crescimento de 1,30% no confronto com agosto, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Capital ficou em 35,17 pontos. Abaixo da linha dos 50 pontos, o indicador sinaliza que ainda há um sentimento pessimista entre a população.
A insegurança, aliás, reflete na intenção de compras dos consumidores da Capital. Para o Dia das Crianças, próxima data comemorativa, 56,67% dos belo-horizontinos entrevistados pela entidade afirmaram que não pretendem presentear ninguém, percentual superior ao obtido em pesquisa feita no ano passado (53,81%).
Apesar da manutenção da cautela entre os consumidores, o cenário econômico começa a ficar mais atrativo às compras. Dados da Fundação Ipead apontam que, em setembro, a maioria das tarifas médias praticadas em empréstimos para pessoa física apresentou redução e todas as taxas médias de juros para captação registraram queda, com exceção do CDB 30 dias, que permaneceu estável.
“Esse é um primeiro sinal de que as pessoas podem voltar a ter interesse em assumir dívidas a longo prazo. Os juros menores favorecem essa procura”, afirma a coordenadora de pesquisa e desenvolvimento da Fundação Ipead, Thaize Vieira Martins Moreira.
Fonte: Diário do Comércio de Minas