São Paulo - Os brasileiros estão mais dispostos a desembolsar com os presentes do Dia das Crianças: a média de intenção de gasto ficou em R$ 82,50 este ano, contra R$ 78,60 em 2016.
A constatação é da pesquisa da Sondagem do Consumidor, elaborada pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE), que ouviu 1.830 mil pessoas em setembro. O indicador que mede o ímpeto de gastos avançou 5,0 pontos, de 59,3 para 64,3 pontos, interrompendo a trajetória de queda iniciada em 2014. "O resultado é influenciado pelas famílias com maior poder aquisitivo (ganham mais de R$ 9.600) que já estão com o orçamento doméstico mais equilibrado e têm boas perspectivas em relação ao curto prazo", diz a coordenadora da Sondagem do Consumidor do FGV IBRE, Viviane Seda Bittencourt.
A pesquisadora aponta que três das quatro faixas de renda apresentaram aumento, exceto o grupo que ganha entre R$ 2.101 e R$ 4.800, cujo indicador recuou 0,7 ponto. Em compensação, os clientes com renda familiar até R$ 2.100 são os que devem aumentar mais o valor do presente este ano em relação a 2016, em torno de 14,9%, ou de R$ 47 para R$ 54. Os brinquedos são os preferidos (56,4%), seguidos por vestuário (25%) e livros (5,4%).
A boa notícia está na variação de preços dos itens preferidos por mamães e papais: os brinquedos subiram em média 0,63% nos últimos 12 meses. Destaque para os tradicionais como bicicletas (-2,76%), bonecas (-1,95%) e artigos esportivos (-1,93%). As roupas infantis registraram aumento de 1,15%, menos da metade da inflação do período, e jogos para recreação subiram 5,89% em um ano.
Fonte: DCI São Paulo