A redução no preço de algumas frutas no último ano e maior busca por promoções pelos consumidores farão com que o custo da ceia fique cerca de 18,6% mais barato no Natal. Em média, o custo para a refeição natalina será de R$ 136,5.
O levantamento é do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) que ressaltou o comportamento cauteloso do consumidor na hora de gastar. No Natal do ano passado, a intenção de gasto era de R$ 167,90.
Os dados caminham no mesmo sentido que a desaceleração dos preços dos alimentos que compõem a cesta de Natal. Uma análise realizada pelo departamento de economia do SPC Brasil mostra que, enquanto a inflação medida pelo IBGE através do IPCA estava em 2,80% em novembro deste ano, a inflação dos alimentos que são consumidos na ceia de Natal mostrou queda de -4,83% no acumulado em 12 meses. No ano mesmo período do ano passado, enquanto a inflação geral estava em 6,99%, a inflação dos itens natalinos era ainda maior e atingia 11,18%.
Dividir para somar
O levantamento também mostra que sete em cada dez (73%) entrevistados pretendem dividir as despesas da festa, compartilhando os custos entre os familiares (37%) ou estipulando que cada membro leve um tipo de prato ou bebida diferente (36%). Por outro lado, 15% garantem que apenas uma pessoa deverá arcar com todas as despesas dos festejos, sejam eles mesmos (9%) ou outro anfitrião (6%).
De modo geral, 84% dos brasileiros garantem que irão participar de alguma confraternização do Natal, percentual estável na comparação com 2016 (82%). Como em anos anteriores, o Natal confirma a sua vocação de festa familiar: 78% dos entrevistados pretendem comemorar a data entre familiares, seja na própria residência (40%), na cada de parentes (20%) ou na casa dos pais (18%). Há, ainda, 6% que vão celebrar a data na casa de amigos e 3% em igrejas.
A pesquisa revela uma preocupação das pessoas em passar a data bem vestidas e renovadas. Em cada dez que vão comemorar o Natal, seis (58%) disseram que vão comprar alguma peça nova de vestuário ou acessório, percentual que sobe a 65% entre as mulheres, com gasto médio de R$ 210.
Fonte: DCI São Paulo