A taxa de desocupação no trimestre móvel de setembro a novembro recuou 0,6 ponto percentual (p.p.) em relação aos três meses imediatamente anteriores, de 12,6% para 12%. Em relação a igual período de 2016, porém, o aumento foi de 0,1 p.p. (estava em 11,9%).
Segundo os últimos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população desocupada caiu 4,1% em relação ao trimestre anterior, de 13,1 milhões para 12,6 milhões. No confronto com igual trimestre de 2016 (12,1 milhões), a alta foi de 3,6% (mais 439 mil de pessoas).
A população ocupada, por sua vez, cresceu 1%, de 91 milhões para 91,9 milhões em relação ao visto de junho a agosto. Frente ao mesmo intervalo do ano passado, a alta foi de 1,9% (eram 90,2 milhões). O nível da ocupação (54,4%) subiu em ambas as comparações.
O número de empregados com carteira de trabalho assinada (33,2 milhões) ficou estável frente ao trimestre anterior e caiu 2,5% frente os mesmos meses de 2016 (menos 857 mil). Já o volume de ocupados sem carteira assinada (11,2 milhões) subiu 3,8% e 6,9% na mesma base de comparação.
A categoria dos trabalhadores por conta própria (23 milhões de pessoas) ficou estável na comparação com o trimestre junho-julho-agosto. Em relação ao mesmo período de 2016, houve alta de 5,0% (mais 1,1 milhão de pessoas).
O contingente na força de trabalho (pessoas ocupadas e desocupadas) de setembro a novembro, foi estimado em 104,5 milhões de pessoas. Já o contingente fora da força de trabalho no período foi estimado em 64,4 milhões.
Os empregadores (4,4 milhões de pessoas) aumentaram em 4,6% em relação ao trimestre anterior e 5,8% frente iguais três meses de 2016.
Rendimento médio
O rendimento médio real habitual (R$ 2.142) no trimestre de setembro a novembro manteve estabilidade frente ao trimestre anterior (R$ 2.122) e, também, em relação ao mesmo trimestre de 2016 (R$ 2.087). A massa de rendimento real habitual (R$ 191,9 bilhões) no trimestre encerrado em novembro de 2017 cresceu 2,0% (mais R$ 3,7 bilhões) em relação ao trimestre de junho a agosto. Frente ao mesmo trimestre de 2016, houve aumento de 4,5% (R$ 8,2 bilhões).
Grupos de Atividade
Em relação aos três meses imediatamente anteriores e por agrupamento de atividade, o contingente de ocupados no trimestre móvel de setembro a novembro mostrou destaque em Serviços Domésticos, com alta de 3,5%, seguido por Outros serviços (+2,8%) e no setor de Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (+2,2%).
Frente a igual intervalo de 2016, a maior alta foi em Alojamento e alimentação (+9,2%), seguido por Outros serviços (+5,6%) e Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (5,3%).
Fonte: DCI São Paulo