As vendas no varejo mantiveram o crescimento modesto no mês de julho. Segundo o SpendingPulse, excluindo as vendas de automóveis e materiais de construção, o volume de vendas totais do mês cresceu 1,8%, se comparado ao mesmo período de 2017.
De acordo com o indicador de vendas no varejo, compilado mensalmente pela Mastercard, a média dos últimos três meses é positiva, totalizando 1,2% de crescimento.
De acordo o economista-chefe da Mastercard Advisors no Brasil, César Fukushima, a redução da taxa de desemprego somada à melhora na renda e na confiança do consumidor foram os principais responsáveis pelo resultado positivo nas ventas deste mês. “Contudo, o ambiente político e econômico continua incerto e devemos ter nos próximos meses um crescimento modesto pela frente”, afirma.
O levantamento aponta que quatro setores tiveram crescimento acima do indicador de vendas totais: móveis e eletrodomésticos, artigos farmacêuticos, material de construção e artigos de uso pessoal e doméstico. Na outra ponta, os segmentos de setores de supermercados, combustíveis e vestuário apresentaram performance abaixo da média.
Online em alta
Enquanto o varejo físico ainda ensaia reação, as vendas do e-commerce registraram aumento de 23,2% em julho, na comparação ano a ano. Neste canal de distribuição, os setores de eletrônicos e móveis tiveram desempenho superior à média, enquanto os setores de artigos farmacêuticos, vestuários e hobby & livraria ficaram abaixo deste número.
Desempenho nas regiões brasileiras: As regiões Norte (2,7%), Nordeste (2,1%) tiveram desempenho acima da média, enquanto Sul (1,3%) e Sudeste (0,5%) Centro Oeste (-3,3%) ficou abaixo do registrado pelo varejo, em comparação com o mesmo período do ano anterior.
Fonte: DCI