SindiVarejista aponta aumento de 10,2% nas vendas em Campinas

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O comércio varejista na região de Campinas registra pela segunda vez consecutiva o melhor desempenho do Estado no mês de junho. O faturamento real foi de R$ 5,07 bilhões, a maior cifra registrada para o mês desde 2014.

 

Na comparação com o mesmo período de 2017 as vendas apontaram alta de 10,2%. No primeiro semestre do ano, o crescimento foi de 10,4% e, no acumulado dos últimos 12 meses, houve uma elevação de 7,2%.Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PCCV), realizada mensalmente pela FecomercioSP em parceria com o SindiVarejista de Campinas e que tem como base informações da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP).

 

Das nove atividades analisadas, sete apresentaram crescimento nas vendas em relação a junho do ano passado, com destaque para: eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos com alta de 125,2%; e outras atividades com crescimento de 5,4%. Somadas, essas atividades contribuíram com 8,3 pontos porcentuais para o resultado final.

 

Em contrapartida, os segmentos de autopeças e acessórios registraram queda de 6,5%; e de lojas de vestuário, tecidos e calçados com redução de 1,2% nas vendas. Juntos, impactaram negativamente o desempenho geral em 0,3 ponto porcentual.

 

A presidente do SindiVarejista, Sanae Murayama Saito, avalia que os resultados de vendas do varejo em junho afastaram os temores de impactos mais profundos da paralisação dos caminhoneiros sobre a atividade. “A manutenção do ritmo de vendas em padrões positivo indica que ao mesmo tempo que a intenção de consumo permaneceu estável, a tendência para o comportamento do varejo até o fim do ano segue em patamares otimistas.”

 

Turbulências políticas refletidas no mercado de câmbio e nas bolsas, avalia Sanae, são elementos importantes para definição do comportamento do varejo. “No momento, a tendência que deve prevalecer até o final do ano é de um cenário de inflação sob controle e manutenção de equilíbrio nos quadros institucional e político. O que não exclui a atenção para a intensidade desses efeitos sobre o comportamento futuro dos preços, pois disso dependerá a manutenção do ritmo de vendas observado até agora.”

 

Fonte: DCI


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