Agência vai ter registro eletrônico e busca acordos com outros países

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A partir de junho, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) coloca em prática o registro eletrônico de medicamentos. Este instrumento deverá agilizar as análises da agência para a liberação medicamentos no país. "Será a base da Anvisa as áreas de alimentos, agrotóxico e saúde", afirmou Dirceu Raposo de Mello, presidente da Anvisa.

 

Atualmente, os laboratórios precisam preencher um dossiê e encaminhá-lo para a Anvisa. "Em quatro meses, eles poderão fazer isso como uma senha de banco. Vão preencher o dossiê, que vai para uma fila Essa fila é organizada de forma eletrônica. E na hora da análise do produto, o técnico terá como base os dados registrados", afirmou. Raposo rebateu as críticas de que as análises para liberação de medicamentos no país são demoradas. "A fila é grande. Mas é preciso lembrar que muitas empresas não fornecem todas as informações necessárias", disse.

 

Segundo ele, muitas companhias afirmam que na Europa e nos EUA o processo de liberação de um medicamento é mais rápido. "Temos que desmistificar isso. Não é bem assim. O objetivo da Anvisa não é fazer processos rápidos. É fazer processos bons. Esse que é nosso trabalho. Mas dá para fazer mais rápido."

 

A Anvisa também está fazendo convênios com agências de outros países para acelerar esses processos. "Temos conversas adiantadas com algumas autoridades sanitárias, como o Canadá, por exemplo. Com eles, temos um acordo de confidencialidade. Elas nos passam informações [sobre determinado medicamento] e vice-versa. São informações importantes para tomadas de decisão, que não necessariamente tenho que aplicá-las", afirmou.

 

O mesmo deverá ser feito nos EUA e na União Europeia, com os órgãos competentes destas regiões. Este ano temos reuniões agendadas com a França e também na Espanha. "O Brasil também está pedindo o apoio de Portugal, que está nos apadrinhando, para a entrada no Programa de Inspeções da Comunidade Europeia (PICS). Se o Brasil entrar no PICS, as inspeções passam a ser comuns no bloco", afirmou Raposo. (MS)
 

 

Veículo: Valor Econômico


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