O Brasil tem uma população de 33 milhões de cães e de 17 milhões de gatos, segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Alimentos para Animais de Estimação (Anfalpet). No ano passado, esses animais ajudaram a consumir 1,752 milhão de toneladas de ração, total que é 1,8% menor que o de 2008. "A maior queda aconteceu no segundo semestre", diz Cynthia Schoenardie, gerente de desenvolvimento de negócios da Pedigree, marca líder de mercado, com 22% das vendas no país.
O aumento no preço, segundo ela, foi o que afastou os proprietários da compra da ração animal. Prova disso é que, mesmo com a queda no volume, o faturamento do setor somou R$ 6,2 bilhões - o que representa uma elevação de 6% na comparação com 2008. Desses R$ 6,2 bilhões, segundo estimativas da Anfalpet, 60% corresponde às rações do tipo econômicas, 35% são as "standard" e as premium, superpremium e de tratamento dividem os 5% restantes. Nesse último segmento, está a PremieR Pet, fabricante nacional de alimentos super premium. A empresa aposta no crescimento do mercado e por isso investiu R$ 1,5 milhão na expansão de seu laboratório, dentro de sua fábrica, em Dourado, interior de São Paulo. (LC)
Veículo: Valor Econômico