Brasileiro trabalha o dobro para pagar tributos, revela IBPT

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O estudo do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) revela que, atualmente, o brasileiro trabalha o dobro do que trabalhava na década de 70, para pagar tributos. Revela ainda que a carga tributária brasileira cresce a cada ano, exceto em 2009, em virtude da redução do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) e de uma pequena diminuição de tributos sobre o consumo, quando o brasileiro trabalhou um dia a menos para o fisco, marca atingida no dia 27 de maio.

 

Sendo assim, em 2003, quando teve início a medição deste índice pelo IBPT, o contribuinte brasileiro, destinou, em média, aos governos federal estaduais e municipais, em impostos, taxas e contribuições, 36,98% de seu rendimento bruto; em 2004 comprometeu 37,81%; em 2005 destinou 38,35%; em 2006 pagou 39,72%; em 2007 comprometeu 40,01%; em 2008 destinou 40,51%; em 2009 comprometeu 40,15%; e em 2010 destinará 40,54%.

 

Dentro da pesquisa, revela-se que os cidadãos brasileiros estão entre os que mais pagam impostos no mundo (148 dias), perdendo apenas para a Suécia (185 dias) e a França (149 dias). Estes são os índices dos demais países: Espanha (137 dias), EUA (102 dias), Argentina (97 dias) e Chile (92 dias).

 

Para o coordenador de Estudos do IBPT, Gilberto Luiz do Amaral, a arrecadação de 2010 volta a se igualar à de 2008, já que em 2009 a marca foi atingida no dia 27 de maio. "Isso se deve ao ritmo maior de crescimento do País, que apresenta reflexos mais evidentes nos tributos sobre a renda e o patrimônio", destaca. "A tributação incidente sobre os rendimentos (salários, honorários, etc.) é formada, principalmente, pelo IRPF, pela contribuição previdenciária (INSS, previdências oficiais) e pelas contribuições sindicais.

 

Além disso, o cidadão paga a tributação sobre o consumo - já inclusa no preço dos produtos e serviços (PIS, Cofins, ICMS, IPI, ISS, etc.) e paga também a tributação sobre o patrimônio (IPTU, IPVA, ITCMD, ITBI, ITR). "Arca ainda com outras tributações, como taxas [limpeza pública, coleta de lixo, emissão de documentos] e contribuições [iluminação pública]", explica o presidente do IBPT, João Eloi Olenike.

 

Veículo: DCI

 

 

 

 


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