Festival de Cannes terá de celebridades a líderes da indústria

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Os presidentes das principais multinacionais do mundo, na sua maioria anunciantes de peso, devem estar no Festival Internacional de Publicidade de Cannes de 2010 - que começou ontem e termina neste sábado. Algumas dicas e conselhos pessoais, espécie de auto-ajuda empresarial, somados a debates teóricos sobre a relação de anunciantes e agências de propaganda num mundo cada vez mais digital, devem chamar a atenção do mercado durante a semana na costa sul da França.

 

Bob McDonald, o carismático presidente da Procter & Gamble, o homem que está reinventando a companhia, deve falar sobre a indústria de consumo e a publicidade. Mary West, vice-presidente executiva da Kraft Foods e a mulher que determina para onde vai o dinheiro da Kraft em marketing, vai dar "cinco conselhos sobre como inspirar os seus clientes". Numa linha de abordagem um pouco mais bem-humorada, o ator Ben Stiller, do filme "Quem vai ficar com Mary?", fará parte do seminário do site Yahoo! intitulado "Ria, conecte-se e debata".

 

No sábado, para fechar o evento, a badalada gravadora Interscope, que tem contratos com Lady Gaga e o grupo Black Eyed Peas, vai falar sobre como os artistas usam marcas e tecnologia para espalhar mensagens.

 

Entre as 84 palestras do 57º Festival, além da participação de Procter & Gamble e Kraft Foods, também estarão presentes executivos das companhias Coca-Cola, McDonald's e HP. Devem estar à frente de discussões, que vão passar, inevitavelmente, pelo poder da internet e das redes sociais.

 

Nessa área digital , haverá uma presença mais aguardada. Se no ano passado Biz Stone, cofundador do Twitter esteve por Cannes, dessa vez Mark Zuckerberg, criador do Facebook, estará na sala principal dos seminários.

 

Na disputa pelos prêmios de propaganda do festival, Cannes recebeu 24.242 inscrições de 90 países. Este é o quarto maior número na história do evento e representa alta de 7% em relação a 2009. O volume de inscrições brasileiras cresceu 39% em relação ao ano passado, com 2.115 trabalhos neste ano. O Brasil é o segundo país em peças inscritas (no ano passado estava em terceiro), ficando atrás apenas dos Estados Unidos.
 


Veículo: Valor Econômico


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