Redes preveem incremento de até 23% nos negócios

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As redes varejistas mineiras preveem alta de até 23% nas vendas dos últimos quatro meses deste ano ante o mesmo período de 2009, baseadas no aumento do emprego e da renda, além da típica injeção de recursos na economia, como o pagamento do 13º salário. Outra aposta é no Natal, considerada pelo setor como a melhor data do ano em termos de negócios.

 

Diante do cenário promissor, muitas empresas aumentaram o volume das encomendas. Este é, por exemplo, o caso da Ricardo Eletro - que junto com o grupo baiano Insinuante e a City Lar, da região Centro-Oeste, forma a holding Máquinas de Vendas. Segundo a diretora de Compras, Sônia Trindade, os pedidos subiram de 15% a 20% ante 2009. "Começamos a fazer o planejamento para o Natal em julho. Afinal, temos que comprar antes para ter a garantia da entrega", disse.

 

De acordo com ela, considerando o aumento do número de lojas neste ano, a estimativa é de crescimento real de 10% a 15% nas vendas dos últimos quatro meses frente igual período do ano passado. "Levando-se em conta a mesma quantidade de unidades, a estimativa é de alta de 5% a 7%", observou.

 

Sônia Trindade explicou que a companhia compra acima da projeção de vendas para garantir que não falte produtos durante o período mais aquecido do ano. " fato que o segundo semestre é melhor. Em geral, responde por cerca de 55% das vendas do varejo no exercício", disse.

 

No Grupo 2, que reúne a Info2, Max Computadores e Multimídia, as previsões para os últimos quatro meses de 2010 também são positivas, segundo o diretor Comercial, Haroldo Ker, que aposta em alta de 23% ante igual intervalo de 2009. "Começamos a aumentar as encomendas de forma gradativa. No geral, o estoque fica maior de setembro para frente", ressaltou.

 

Neste mês até o momento, o grupo registrou aumento de 18% nos negócios frente o mesmo período do ano passado. "O resultado de agosto está sendo uma grata surpresa, pois, no geral, não é um mês muito forte", disse. Ele frisou que o segundo semestre representa de 55% a 60% dos negócios do exercício.

 

Assim como as empresas, a chefe do Departamento de Economia da Federação do Comércio de Minas Gerais (Fecomércio Minas), Silvânia de Araújo, traçou um cenário de crescimento para a atividade neste ano. "Os fundamentos da economia, com alta do emprego e da renda, além do crédito facilitado, colaboram para que o varejo tenha resultados positivos", disse. Depois de um crescimento real de 2,43% nas vendas do comércio na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) no ano passado ante 2008, a projeção da entidade é de alta de 7% neste exercício.

 

O gerente da Divisão de Pesquisas da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), Fernando Sasso, afirmou que as variáveis macroeconômicas permitem expansão das vendas nos últimos quatro meses do presente exercício ante o ano passado, mas em percentuais mais "modestos" em relação aos verificados nos primeiros seis meses do ano. "Isto é fruto da base de comparação. Afinal, a crise foi mais intensa no primeiro semestre do ano passado", disse.

 


Veículo: Diário do Comércio - MG
 

 


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