Na cola da cola

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Para se fortalecer no mercado escolar, a Henkel, por meio da cola Pritt, faz uma parceria comercial com a edding, que fabrica canetinhas e marcadores de texto

 
 
O estojo da Henkel ficou maior ou foi o da edding? As duas empresas alemãs acabam de firmar uma parceria comercial no país. Por meio da linha adesiva Pritt, a fabricante Henkel - que também faz colas como Super Bonder e Durepoxi - quer se fortalecer no mercado escolar na dobradinha com as canetinhas e marcadores de texto da edding. "Uma marca complementa a outra. Nós não tínhamos canetas. Trabalhávamos a linha de escritório apenas com adesivos e corretores. Ao agregar os produtos da edding, ficamos mais interessantes para os nossos clientes que preferem ter poucos fornecedores", diz Timm Fries, vice-presidente da Henkel para América Latina.

 

A parceria será apresentada como edding e Pritt (e não edding e Henkel) por razões óbvias: a linha escolar da Henkel é a que tem maior afinidade com a marca de canetas alemã. A entrada da edding no mercado nacional é tímida se comparada com o desempenho que tem na Europa e na Argentina. "Somos líderes de venda no mercado europeu e no argentino", diz Andreas Hase, diretor da edding para as Américas. Aqui, ela vai "aproveitar a experiência e os canais de distribuição da Pritt para alavancar a marca". "A Pritt é líder no mercado brasileiro. Isso é ótimo para nós.


No início vamos representar de 3% a 4% do market share, mas planejamos crescer 30% ao ano - uma meta possível já que começaremos com uma distribuição relativamente pequena." Hase sabe que chega ao país para concorrer com marcas já consolidadas. "Nosso principal concorrente será a Pilot, que também faz marcadores. Mas também vamos enfrentar outras empresas como a Faber Castell." A parceria da edding e Pritt já foi testada "às avessas" na Argentina. Lá, há três meses, a edding - que está no país desde 2004 - passou a representar a Pritt. "Essa experiência nos mostrou que há muita sinergia entre as empresas. O fato de a língua ser a mesma, ajuda. Mas não é só isso. Ambas têmos mesmos valores de sustentabilidade e a distribuição dos produtos é muito semelhante", diz Hase. Para a operação brasileira, os produtos da edding virão da fábrica da Argentina, que atualmente alimenta o Mercosul. "Dependendo do resultado da operação, o modelo dessa parceria pode ser levado para outros lugares do mundo", diz Hase.

 


Veículo: Valor Econômico


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