Venda de tamanhos especiais em xeque

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Tido como um mercado carente de opções, as lojas que comercializam roupas com tamanhos especiais vivem realidades distintas na Capital, com queda nas vendas no segmento masculino e alta no feminino. Em comum, só o desafio de oferecer aos clientes peças bonitas e confortáveis em modelagens que chegam ao número 80.

 

Tradicional em todo o país, a paulista Varca começou a fabricar roupas para gordinhos depois que os idealizadores da marca perceberam uma ótima oportunidade de negócio, nos anos 50. O segmento de tamanhos especiais apresentava uma enorme lacuna e, ainda hoje, a empresa, que possui lojas em Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo, é uma das mais conhecidas em todo o Brasil.

 

Apesar do reconhecimento, o ponto de venda da Capital, localizado no bairro Santo Antônio, na região Centro-Sul, não atravessa uma boa fase. Segundo a funcionária Elenita Couto, as vendas registraram números melhores no passado e hoje caminha a passos lentos. Especializada em moda masculina, a loja comercializa calças que vão do 54 ao 80 e camisas até o tamanho 12.

 

Em direção contrária estão as vendas da Diles, especialista em moda feminina, no bairro Prado, na região Oeste. De acordo com a proprietária da confecção, Ana Luiza Dias, após perceber a escassez desse mercado, a marca resolveu apostar nos tamanhos especiais. "Fabricamos cerca de 300 peças grandes por mês e o estoque fica vazio. Só sobram roupas pequenas e médias", afirmou. A loja comercializa modelos entre os tamanhos 38 e 56.

 

Para 2010, a proprietária da Diles prevê um incremento de 20% nos negócios. Segundo ela, as vendas durante o calor tendem a ser até 40% maiores do que as do inverno.

 

Veículo: Diário do Comércio - MG


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