Planejamento estratégico é realidade na Vilma

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No próximo dia 12, a Vilma Alimentos vai presentear Belo Horizonte, que completa 113 anos, com um "delicioso", assim como definiu a direção da empresa, bolo de aniversário produzido com ingredientes da marca. Essa é apenas uma das "receitas" que compõem o sucesso da empresa de 85 anos, controlada pela Domingos Costa Indústrias Alimentícias S/A, com planta em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), e linha com 1,250 mil produtos.

 

O vice-presidente de Vendas, Marketing e Compras da empresa, Cézar Tavares, um executivo de mercado que ingressou na antiga Massas Vilma em 1991, foi peça fundamental para que a empresa ampliasse a sua atuação no mercado. "Quando começamos a trabalhar, decidimos que a marca seria chamada, dali por diante, de Vilma Alimentos", ressaltou.

 

Essa mudança de posicionamento tem base sólida. Em, primeiro lugar, o negócio da empresa: produzir soluções em alimentos para todos os tipos de consumidores. Com essa "rota" bem definida, a Vilma tratou de transformar o planejamento estratégico e de marketing em realidade, na forma de produtos práticos, fáceis de fazer e rápidos, para atender aos clientes que não têm tempo e nem habilidade para lidar com o fogão.

 

Tudo isso sem prescindir do alto padrão de qualidade, um ativo intocável pela companhia. Outra parte do trabalho é a preservação e percepção da força da marca Vilma Alimentos, por meio de um processo inusitado e criativo de encantamento do consumidor, desde as 80 crianças que, há 20 anos, visitam a fábrica da companhia a cada dia, passando por diversos outros grupos que, de forma indireta, são apresentados aos produtos.

 

De nada adianta ter variedade e qualidade se o produto não está ao alcance do consumidor. Além da presença forte nos estados de Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Goiás, Rio de Janeiro e também no Distrito Federal, a empresa pratica preços competitivos, de faixa intermediária, o que amplia o acesso do consumidor. "Em cada Estado a meta é estar em todos os tipos de estabelecimentos, dos hipermercados às mercearias de bairro", destacou.

 

Estratégias - Para trabalhar o relacionamento com esse público, apenas em Minas Gerais há 60 eventos mensais que envolvem a marca Vilma. Desde festas religiosas, passando por reuniões de negócios e/ou promovidas por organizações não-governamentais (ONGs) a empresa é chamada a participar. Há um caso, inclusive, em que era uma feijoada e o patrocínio, em massas, rendeu um consumo maior que o do menu original.

 

Nesse ponto, enfatizou Tavares, ao exercer a responsabilidade social, a Vilma Alimentos mantém aquecido o seu mercado consumidor, por meio do relacionamento e formação de clientela externa e, também, da interna, atualmente composta por 1,650 mil empregados diretos e outros mil indiretos. Em média, eles têm mais de 15 anos "de casa".

 

"Sabemos para onde queremos ir. Implementamos ações simples de alcance profundo que reforça a nossa presença e, também, marca os bons momentos na vida dos consumidores", resumiu.

 

Assim, a Vilma Alimentos consegue cumprir a sua missão, que é surpreender e conquistar o consumidor. "No setor de alimentos, o marketing é feito de lembranças, de gerar uma relação de simpatia entre a pessoa e a marca", apontou.

 

Manter a marca em alta é trabalho compartilhado com os empregados, da operação até a gestão. Ninguém fica de fora. A preocupação com a qualidade é tão grande que cada turno quer entregar o melhor produto. "Os lotes que não atendem às especificações técnicas não são sequer armazenados com os demais", explicou Tavares que definiu o modelo de gestão da Vilma Alimentos como um trabalho que tem como foco o mercado e a satisfação dos clientes.

 

O resultado positivo é o que explica a nova linha lançada pela empresa, Gourmet, com produtos diferenciados e sotisficados. Mais uma tentativa de ampliar o mercado consumidor, um tipo de desafio que a Vilma Alimentos tem tirado "de letra". Prova disso é o índice de 7% de crescimento previsto para 2010 ante o exercício anterior e a previsão de incremento de, pelo menos, 10% no próximo ano.

 


Veículo: Diário do Comércio - MG


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