Venda de eletroeletrônicos crescerá o dobro do PIB

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TVs e notebooks têm preços até 70% menores do que os do Natal de 2009

 

Dólar barateia produtos chineses e coreanos e peças importadas pelas indústrias nacionais; expansão chega a 15%

 

A venda de eletroeletrônicos deverá crescer 15% neste Natal, o dobro do PIB estimado para 2010, segundo levantamento feito pela Folha com sete dos maiores varejistas do país.

 

Com preços entre 25% e 70% menores do que os do Natal do ano passado, notebooks, celulares de dois chips e televisores LCD com mais de 40 polegadas estão na lista dos "preferidos" dos consumidores da nova classe média (renda familiar entre três e dez salários mínimos).

 

A preferência dos consumidores com renda mais elevada é por produtos 3D (televisores, notebooks), videogames, celulares mais sofisticados, caso do iPhone, e os chamados tablets, como o iPad, da Apple, e o Galaxy Tab, da Samsung.

 

A previsão da Eletros (reúne os fabricantes de eletroeletrônicos) é fechar o ano com 11,5 milhões de televisores produzidos e vendidos pelo varejo. Em 2009, foram cerca de 9 milhões.
"O consumidor está atrás de televisores maiores, com tela fina e com mais tecnologia. É uma demonstração de status social", diz Lourival Kiçula, presidente da Eletros.

 

Desde a Copa do Mundo, encerrada em julho, o preço de um televisor LCD de 42 polegadas (full HD e conversor digital), por exemplo, baixou de R$ 3.000 para cerca de R$ 2.000, segundo pesquisa da consultoria IT Data.
"O dólar em baixa contribui para derrubar o preço dos componentes importados. Como houve produção em grande escala, os preços devem continuar atraentes nos próximos meses", diz Ivair Rodrigues, sócio da IT Data. Aparelhos importados chineses e coreanos também influem no barateamento.

 

LCD POPULAR

 

Dos 11,5 milhões de televisores que devem ser comercializados neste ano no país, 70% devem ser LCDs.
A redução nos preços, além da expansão da oferta de crédito e de prazos de financiamento, também deve incrementar a venda de notebooks neste Natal.
Metade dos 14 milhões de computadores que devem ser vendidos até o fim deste ano são notebooks e netbooks, de acordo com a Abinee (associação da indústria elétrica e eletrônica).

 

A diferença de preço entre notebooks e desktops, de 10% a 15%, favorece os computadores mais compactos e com maior mobilidade.
Celso Renato Ferreira, diretor comercial do Grupo Pão de Açúcar, estima que a venda desses dois produtos deve aumentar ao menos 20% neste ano em relação a 2009 nas lojas do grupo.

 

Veículo: Folha de S.Paulo


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