A produção de cloro no Brasil registrou acréscimo de 1% no acumulado janeiro a dezembro de 2010, em comparação com igual período de 2009, somando 1.288.584 toneladas. A taxa de utilização de capacidade instalada no período foi de 86,8%, 1% maior do que no mesmo período de 2009, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Álcalis, Cloro e Derivados (Abiclor).
Para o presidente da entidade, Aníbal do Vale, os resultados do setor refletem o bom momento da economia nacional . "Os números seguiram o cenário positivo e consistente da economia brasileira em 2010."
Para o executivo da Abiclor, o crescimento do mercado deve seguir as previsões relativas ao Produto Interno Bruto (PIB) nacional e ficar em torno de 4,5%.
O setor de cloro e soda é um importante fornecedor de insumos para diversos segmentos da economia, como a construção civil , cujo crescimento impacta diretamente a produção de PVC, derivado do cloro.
Os futuros eventos que terão o Brasil como sede, tais como a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro, devem impulsionar maiores investimentos em infraestrutura e na construção civil.
Soda cáustica
Com relação à soda cáustica, a produção foi 0,5% maior do que em 2009, passando de 1.416.474 toneladas para 1.423.875 toneladas em 2010. As vendas para os dois setores mais expressivos em termos de consumo de soda - papel e celulose, e química e petroquímica - registraram alta de 6,3% e 9,7%, respectivamente. Quanto às importações, o volume total registrado foi de 1.064.062 toneladas de soda, 19,7% superior ao ano de 2009.
Veículo: DCI