O novo presidente da Mattel do Brasil, o mexicano Ricardo Ibarra, chegou ao cargo com uma meta "fácil", brinca. "Colocar o Brasil entre os três maiores mercados para a Mattel." Hoje, o Brasil está entre os oito primeiros.
A maior fabricante mundial de brinquedos não revela a exata posição de cada país, mas sabe-se que os EUA estão na liderança.
Para chegar lá, o plano de Ibarra é diversificar ainda mais os produtos da marca.
"Nosso negócio não é só brinquedo." Um rápido olhar pela sala ultracolorida na sede da empresa em São Paulo dá uma ideia da variedade. Roupas, sandálias, estojos, cadernos e até chocolates se misturam a uma infinidade de bonecas e carrinhos.
"A porta de entrada é o brinquedo, mas depois expandimos o leque de produtos com as nossas marcas. Trabalhamos com 60 empresas no Brasil que fazem o que desenvolvemos", diz. "Vendemos 200 milhões de unidades no país, a metade feita aqui. E exportamos daqui até para a Ásia."
O volume de produtos brasileiros tem crescido a dois dígitos ao ano, desde 2005. "Pesquisamos o que a criança quer. Ela é parecida no mundo todo; mudam os canais de distribuição."
O resultado das vendas brutas ao consumidor em 2010 no país foi de R$ 1,5 bilhão. "E o pagamento de impostos, cerca de R$ 650 milhões ao ano", números que a empresa não costumava divulgar antes da posse do novo presidente.
Veículo: Folha de S.Paulo