Indicador da Ceagesp mostra queda de 3,5% no preço de hortifrúti

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O Índice Ceagesp registrou retração de 3,55% em maio, queda pelo segundo mês consecutivo. Porém, no ano, ainda acumula alta de 6,64% e, nos últimos 12 meses, elevação de 5,06%. Exceção feita ao setor de legumes, todos os preços caíram nos demais setores em razão do bom volume ofertado e retração do consumo. Enquanto isso, indo em sentido contrário, a FAO aponta que os preços mundiais dos alimentos devem se manter elevados ainda em 2012.

 

Segundo o economista da Ceagesp, Flávio Godas, no setor de legumes, o frio excessivo prejudicou o desenvolvimento e maturação de alguns produtos importantes, fazendo com que houvesse redução da quantidade ofertada e elevação dos preços praticados no setor. Os preços no setor de frutas recuaram 4,37%. Este é o principal setor do Entreposto da Ceagesp em São Paulo, e continua bem abastecido. Já o setor de legumes apresentou elevação de 9,59%, enquanto os preços de verduras registraram retração de 12,39%.

 

FAO

 

Os preços globais dos alimentos registraram uma queda modesta de 1% em maio, informou a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).

 

A entidade alertou, no entanto, que problemas climáticos devem manter as cotações elevadas no próximo ano.

 

O índice de preço dos alimentos calculado pela FAO tocou 232 pontos no mês passado, abaixo de 235 pontos em abril, mas ainda 37% superior ao patamar observado no mesmo período de 2010. O indicador atingiu uma máxima recorde no mês de fevereiro.

 

A organização prevê que a colheita mundial de cereais subirá 3,5% neste ano, para 2,3 bilhões de toneladas, incluindo um crescimento de 3,2% na safra de trigo por causa de uma produtividade melhor na região do Mar Negro. Contudo, a FAO advertiu que o baixo nível dos estoques na Europa e nos Estados Unidos indica que o mercado internacional do grão deverá continuar apertado na temporada 2011/12. "A situação geral para as safras agrícolas e as commodities alimentícias é de aperto, com os preços mundiais em níveis persistentemente elevados, representando uma ameaça para muitos países de baixa renda com déficit de alimentos", afirmou David Hallam, diretor da Divisão de Comércio e Mercados da entidade. "Supondo que as estimativas de produção estão corretas, a oferta mundial de trigo para o próximo ano será mais adequada que no ano anterior", informou a entidade. A FAO classificou o mercado global de milho como motivo de preocupação. "Há potencial para os preços subirem devido ao baixo nível dos estoques mais para frente. Isso pode alavancar a alta de outras commodities", afirmou Abbassian.

 


Veículo: DCI


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