Fabricantes de móveis e calçados apoiam medidas

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O Plano Brasil Maior foi bem recebido pelos fabricantes de móveis e calçados, que utilizam mão de obra intensiva e foram beneficiados pela desoneração da folha de pagamento prevista na nova política industrial. Para a Associação das Indústrias de Móveis do Rio Grande do Sul (Movergs), as medidas permitirão ao setor elevar as exportações aos níveis pré-crise econômica mundial, enquanto a Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) prevê redução de até 40% nos gastos com pessoal.

 

Segundo o presidente da Movergs, Ivo Cansan, a nova política industrial permitirá ao setor superar em 2013 o recorde alcançado em 2008, quando as vendas externas dos moveleiros gaúchos somaram US$ 289,3 milhões. "As medidas terão impacto muito positivo no curtíssimo prazo", afirma. Para Cansan, a medida mais importante anunciada foi a desoneração da folha de pagamento.

 

Daniel Lutz, presidente do Sindicato das Indústrias da Construção e do Mobiliário de São Bento do Sul (Sindusmóbil), de Santa Catarina, diz que "a substituição das alíquotas irá beneficiar diretamente as empresas que detêm mais mão-de-obra, que de fato geram empregos", afirma.

 

Para os calçadistas, as medidas contidas no programa contemplam "vários pleitos" já apresentados ao governo pelo setor, que emprega 347 mil trabalhadores no país, afirma nota da Abicalçados. "A presidente Dilma Rousseff demonstrou comprometimento com a indústria e entendimento da necessidade da defesa contra o ataque das importações", afirmou o presidente da entidade, Milton Cardoso.

 

A queixa recorrente dos calçadistas é contra a perda de competitividade dos produtos brasileiros no exterior e contra o crescimento das importações de calçados asiáticos, apesar da sobretaxa imposta pelo governo brasileiro sobre os produtos chineses no fim de 2009. Para a Abicalçados, a China vem driblando a barreira com a "triangulação" das exportações através de outros países

 


Veículo: Valor Econômico


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