Onofre se reinventa para poder crescer

Leia em 1min 50s

Estratégia é que venda pela web passe a pautar a expansão das lojas físicas.



A migração da Onofre do varejo tradicional para o comércio eletrônico tomará corpo a partir deste mês, quando entra no ar o novo site da drogaria, o Onofre em Casa, com design mais leve e um blog com dicas de saúde. Um aplicativo para iPhone, que permitirá a compra de itens de farmácia e perfumaria a partir de uma lista predefinida.

E será a estratégia de venda pela web que pautará a expansão das lojas físicas. Cada mercado novo vai ganhar apenas uma unidade, que funcionará como centro de distribuição para os itens que os clientes pedem de casa. A companhia negocia 15 pontos comerciais em cidades de 300 mil a 500 mil habitantes do interior do Rio de Janeiro e de São Paulo.

Para ganhar espaço nas novas localidades, a empresa aposta numa promessa agressiva: entrega em até 30 minutos ou desconto no valor da compra. Em São Paulo, o período de entrega para um raio de 70 quilômetros a partir do centro de distribuição, na Praça da Sé, é de quatro horas.

O delivery das vendas online da Onofre, além de rápido, será especializado, garante Marcos Arede, que ocupa o cargo de diretor comercial. Toda a equipe de comércio eletrônico, incluindo o pessoal de logística e atendimento, será composta por funcionários próprios.

De acordo com o empresário, todos os motoboys terão treinamento de balconista de farmácia: poderão, ao chegar à residência do consumidor, dar explicações sobre produtos e até aplicar injeções. A companhia testa ainda um serviço em que o call center da Onofre em Casa lembrará clientes do horário dos remédios. "Quando a pessoa esquece, compromete a própria saúde - e nós deixamos de vender", diz Arede, resumindo a lógica da iniciativa.

Enquanto arquiteta o novo perfil de seu negócio, Arede tem em mente as cifras das grandes "pontocom" americanas: "Hoje, a Amazon vale quase tanto quanto o Walmart, que tem 9 mil lojas físicas." Na última semana, beneficiada pelo lançamento do novo Kindle, o valor de mercado da gigante de e-commerce superou US$ 105 bilhões, enquanto a varejista tradicional contabilizava US$ 177 bilhões.


Veículo: Diário do Comércio - MG


Veja também

Brasil dificulta entrada de chocolate argentino

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior confirmou ontem que colocou a import...

Veja mais
Publicidade nos veículos de comunicação aumenta 4,4%

O faturamento dos veículos de comunicação com publicidade cresceu 4,4% nos primeiros sete meses do ...

Veja mais
Clima, dólar e milho ajudam a reduzir a safra de trigo no País

Somente o Estado do Rio Grande do Sul prevê ampliação de área e produção. No Pa...

Veja mais
Queijo artesanal tem gargalo no Estado

Apenas 150 produtores mineiros de um total de 30 mil possuem certificação de qualidade.A certificaç...

Veja mais
Dia das Crianças deve registrar alta de até 9% nas vendas

Varejo diz que valorização do dólar não afetará preços dos brinquedosGra&ccedi...

Veja mais
BRF realiza aquisição, cria nova empresa e avança na Argentina

A BRF - Brasil Foods (BRF) anunciou ontem a compra de 67% do capital social da indústria argentina de frango Avex...

Veja mais
Aumenta a incerteza sobre novas fábricas no Brasil

A crise econômica na Europa e Estados Unidos reforçou as incertezas sobre os prazos previstos por produtore...

Veja mais
Com Atacadão, Carrefour busca porto seguro

Inseguro no panorama internacional, o Carrefour começa a executar uma reestruturação que parece ser...

Veja mais
Inmetro é novo aliado contra os importados

Panelas de inox devem ser primeiro segmento a contar com especificações técnicas para barrar ingres...

Veja mais