Foram R$ 14,9 bilhões e 1,24 bilhão de unidades vendidas.
As vendas nas grandes redes de farmácias e drogarias voltaram a apresentar evolução de dois dígitos em novo balanço divulgado pela Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma). Somado o terceiro trimestre, o faturamento total em 2011 das associadas à entidade superou R$ 14,9 bilhões, índice 19,4% superior aos nove meses do ano passado. Foram vendidas 1,24 bilhão de unidades (crescimento de 11,4%) em 3.626 lojas distribuídas em todo o território nacional.
O número de clientes chegou a 465,2 milhões (aumento de 12,4%) e a comercialização de não-medicamentos apresentou um avanço de 27,7%, alcançando R$ 4,41 bilhões do total geral. A participação dos genéricos também é crescente atingindo a marca de R$ 1,5 bilhão em vendas (crescimento de 24,3% no período) e representando 10,8% do total de vendas.
O levantamento revela uma alta de 115% nas vendas do Programa Aqui tem Farmácia Popular, cujo movimento chegou a R$ 213 milhões e atendimento de quase 9 milhões de clientes. O número de unidades vendidas pelo programa de assistência farmacêutica federal também está em crescimento. Registrou até setembro um acumulado de 21,4 milhões de unidades, uma alta de 131,02% se comparado com o mesmo período do ano passado.
"O governo voltou a investir no programa e os resultados começam a aparecer, impulsionados pela subvenção nos tratamentos de diabetes e hipertensão", analisa o presidente executivo da Abrafarma, Sérgio Mena Barreto.
Legislação - O Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos de São Paulo (Sincofarma/SP) desenvolveu um departamento especializado na elaboração dos documentos Autorização de Funcionamento de Empresa (Afe) e Autorização Especial (AE), exigidos pela Anvisa, para o funcionamento de farmácias e drogarias.
De acordo com o presidente do Sincofarma/SP, Natanael Costa, após algumas visitas dos consultores farmacêuticos a estabelecimentos de todo o Estado, foi possível averiguar a necessidade da criação desse departamento. "Muitas farmácias e drogarias estavam sendo multadas por irregularidades na documentação e com a ausência desses documentos o estabelecimento não consegue comprar medicamentos e material para manipulação", afirma Costa.
Veículo: Diário do Comércio - MG