Com investimento de R$ 60 milhões, a argentina Arcor quer dobrar sua produção de chocolates e de balas no País este ano. Para isso, vai ampliar suas fábricas de chocolates em Bragança Paulista e a de balas toffee, em Rio das Pedras (SP). Além dessas duas, a empresa tem outras três unidades fabris (Campinas, Recife e Contagem), nas quais produz, além de guloseimas, sua linha de biscoitos. Oswaldo Nardinelli, que saiu da Kraft Foods Brasil há oito meses para assumir a direção da Arcor Brasil, conta como e por que a empresa quer crescer no País.
Quanto a Arcor faturou em 2011?
Fechamos 2011 com vendas 10% acima das do ano anterior, chegando a R$ 1 bilhão. Para este ano, queremos elevar o faturamento em 13%.
E como vão fazer isso?
Vamos reforçar a produção, dobrando a capacidade da linha de chocolates, que é um quarto de nossas vendas. Também dobraremos a de guloseimas, que respondem por 35% do faturamento (os biscoitos ficam com o restante). E estamos elevando a verba de marketing para o ano, que será de R$ 50 milhões. Acabamos de renovar o contrato com o ator Rodrigo Faro. Nosso primeiro contrato com ele foi feito no último semestre. Depois que o contratamos, as vendas de chocolate cresceram 40%. O Rodrigo também terá papel importante em nossa Páscoa.
A Páscoa ainda concentra muito das vendas anuais de chocolate?
No período de Páscoa, que começa agora depois do Carnaval e dura 40 dias, vendemos de 20% a 22% de todo o chocolate produzido no ano. Aumentamos em 30% nosso investimento na Páscoa, com produtos licenciados dos palhaços Patati Patatá e o merchandising no programa do Rodrigo Faro. Esperamos vender 20% mais que em 2011.
Veículo: O Estado de S.Paulo