Mercado de saúde e bem-estar cresce e gera bons negócios

Leia em 3min 40s

Até 2014, alimentação natural e suplementos terão uma expansão de 40%.


O mercado de saúde e bem-estar cresce ano a ano. Até 2014, só a alimentação natural e os suplementos terão uma expansão de 40%. E os negócios vão movimentar mais de R$ 20 bilhões.

Uma empresa em São Paulo fabrica suplementos nutricionais e vitaminas em cápsulas e comprimidos. O ritmo é acelerado.

A produção é grande para atender a clientela que busca saúde e uma melhor qualidade de vida.

O empresário Marconi de Vasconcelos começou a trabalhar há 25 anos, com apenas 3 ajudantes. Hoje, são 11 funcionários. As máquinas chegaram e a empresa cresceu. “Nós temos um mix hoje de 56 produtos, muito variado na parte de alimentos e suplementos nutricionais, temos uma linha de chás”, afirma o empresário.

As matérias-primas usadas nos suplementos são naturais, como beterraba, cenoura, guaraná, óleo de coco, colágeno e queratina. Todo o processo de fabricação tem uma supervisão rigorosa.

“Nós temos um controle da qualidade que faz esse acompanhamento todo e a gente trabalha com fornecedores devidamente qualificados e certificados também”, afirma Sui Ling Wong, a farmacêutica responsável.

O empresário pretende expandir o negócio para todo o país. Todos os meses são vendidos cerca de 30 mil frascos para 90 clientes em todo o Brasil. A empresa fatura por mês quase R$ 130 mil. E ele espera crescer 70%, este ano. “Trabalhamos hoje no Rio, estamos aqui em SP e na Grande SP e no ABC. Minas, Pernambuco. Rio Grande do Sul”, diz.

Roberto Ferreira dos Santos é dono de uma loja de produtos naturais em Diadema, na Grande São Paulo. Ele compra os suplementos e vitaminas do empresário. “A procura dos produtos naturais tem sido muito boa. É um mercado que está aquecido (...), as vendas começam a aumentar, chegando num percentual acima dos 30%”, diz.

São vendidos mais de 30 itens. O faturamento médio da loja é de R$ 20 mil por mês. A busca pela boa forma e uma vida melhor faz movimentar o negócio. “Agora estou consumindo a berinjela porque estou com o colesterol alto e o médico indicou”, revela Keylane Alves de Souza, auxiliar de laboratório.

O empresário Evandro Simongini também acredita no crescimento no mercado dos alimentos e bebidas voltados para a saúde e bem estar. Ele criou um site onde é possível encontrar todas as novidades do mercado de produtos naturais. E ele foi além: agregou valor ao negócio virtual e abriu uma loja física.

Tudo começou em 2005. O empresário investiu R$ 6 mil para formatar a franquia virtual de produtos naturais. “Tratando-se aí de internet, com produtos naturais, vendas online, poxa. Mas como comprar um produto natural pela internet, será que chega? Então foi um trabalho árduo no começo, que hoje está bem aceitável no mercado”, explica.

A franquia virtual já tem 200 franqueados no país. O investimento inicial é baixo: R$1.600. “A parte fiscal, logística e tributária é toda por responsabilidade da empresa, o franqueado não se responsabiliza por isso.”

Daniela Vergilio é um das franqueadas. Ela é fisioterapeuta e há um ano complementa a renda com a venda online dos produtos naturais. Por mês, ganha cerca de R$ 1 mil. “Possibilitou uma outra forma de ganho sem ter um grande investimento inicial e toda parte operacional a própria empresa assume. Para mim é bastante interessante trabalhar com isso”, afirma.

Com o sucesso da franquia virtual, o empresário investiu na loja física. O objetivo dele era conquistar novos clientes que não têm acesso pela internet.

A variedade de produtos é enorme. São mais de 12 mil itens nas gôndolas. A maioria também pode ser comprada pela internet na loja virtual. A diferença para o consumidor é que no espaço físico, entre uma compra e outra, é possível relaxar e ainda tomar um delicioso cafezinho orgânico.

Para montar o espaço, o investimento foi de R$ 300 mil. No local, o consumidor também encontra uma lanchonete com produtos naturais. “A gente cada vez mais tem que ter acesso a coisas saudáveis, nutritivas, sem conservantes, sem agrotóxicos”, sugere Gabriela Campolongo, consumidora.

Com as boas vendas, o empresário sonha alto. Agora ele quer transformar a loja física também em franquia. “Em um prazo curto de tempo, quero estar com a documentação toda pronta para expandir as lojas físicas também.”


Veículo: Pequenas Empresas Grandes Negócios


Veja também

Produção de açúcar chegará a 178,1 mi de toneladas, diz inglesa

A trading britânica Czarnikow elevou em 26% a estimativa para o superávit global de açúcar 20...

Veja mais
Oferta de borracha é um terço da demanda do País

A tonelada de borracha chegou, no final de 2011, a R$ 8.640 - quase o dobro do valor do café. Mesmo assim, a prod...

Veja mais
Terceirização: giro de jovens é maior

A rotatividade entre os trabalhadores terceirizados do estado de São Paulo é maior entre as pessoas com en...

Veja mais
Cultivares vão aumentar produção de guaraná

Elas são resistentes às principais doenças da cultura e garantem maior rentabilidade para os produt...

Veja mais
Clima teve impactos na captação de leite no país

Seca no Sul e chuvas no Sudeste.A estiagem no Sul do país e as chuvas prolongadas no Sudeste impactaram negativam...

Veja mais
Preço da dúzia de ovos teve alta de 11,2%

Demanda pelo produto foi impulsionada em fevereiro pelo recomeço das aulas e pelo período da quaresma.Os p...

Veja mais
Whirlpool inaugura laboratório inédito

Acelerar o desenvolvimento e aprovação técnica dos novos projetos de lava-louças é ob...

Veja mais
Mercado de drogarias deverá dobrar de tamanho até 2015

Sétimo maior mercado mundial no setor de farmácias, o Brasil deve subir uma posição at&eacut...

Veja mais
Raia Drogasil assume 1ª posição em farmácias

Consolidação leva rede a atingir liderança do setor em vendas e número de lojas em 2011A Rai...

Veja mais