Emergentes puxam resultados da Coca-Cola e da Danone em três meses

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Os mercados emergentes continuam sendo um refúgio para gigantes de bens de consumo não-duráveis neste início de ano, diante do clima ruim nas economias mais maduras. Índia e China alavancaram o crescimento em volume da Coca-Cola no primeiro trimestre, enquanto a Danone planeja em 2012 aumentar investimentos em países como México, Indonésia, China, Rússia, Estados Unidos e Brasil. - A Coca-Cola registrou receita operacional líquida de US$ 11,1 bilhões de janeiro a março deste ano, avanço de 6% sobre igual período de 2011, quando a receita foi de US$ 10,5 bilhões. O lucro líquido ficou em US$ 2,05 bilhões, 8% maior do que no primeiro trimestre do ano passado, período em que o lucro foi de US$ 1,9 bilhão.

 

A companhia americana ressaltou crescimento global em volume de 5%. Enquanto América do Norte, Japão e Alemanha registraram crescimento entre 2% e 3%, a Índia obteve avanço de 20%, a China de 9% e o Brasil, de 4%. Na América Latina, onde o crescimento regional em volume foi de 5%, a empresa atribuiu o resultado ao foco em preços acessíveis com embalagens retornáveis e ao crescimento no consumo imediato através da continua instalação de equipamentos para venda de bebidas já geladas.

 

Danone

 

A companhia francesa de lácteos e água engarrafada registrou crescimento de 6,9% nas vendas líquidas do primeiro trimestre, ante igual período de 2011, somando 5,1 bilhões de euros (US$ 6,6 bilhões). O avanço reflete 2,2% de aumento no volume de vendas e crescimento de 4,7% no valor das transações.

 

No relatório trimestral de resultados, o executivo chefe da Danone, Franck Riboud, ressaltou o bom desempenho da empresa na Ásia e na América Latina e o retorno do crescimento nos Estados Unidos e na Rússia. Estes resultados positivos compensaram a continuidade da baixa demanda de consumo nos países europeus, particularmente no sul.

 

A Europa registrou avanço de 0,9% em vendas, enquanto na Ásia o crescimento foi de 19,4% e no resto do mundo, de 12,7%. Por linhas de negócio, o maior crescimento foi em águas (16,4%) e o menor em produtos lácteos frescos (3,8%). Em ambas as categorias, os países emergentes e aumento de preços garantiram o incremento nos resultados. Para 2012, a empresa prevê a permanência da pressão na Europa Ocidental e a busca por investimentos em países com forte potencial de crescimento.

 


Veículo: DCI


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