Para superintendente da ACSP, não há qualquer perspectiva positiva para a indústria têxtil
Nos cinco primeiros meses de 2012, a importação de bens de consumo cresceu 8,6%, segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Entre as áreas em que as compras de artigos estrangeiros mais avançaram, destacam- se os artigos de confecção, com uma alta de 37,4%.
O segmento, que necessita de mão de obra intensiva, é dos que mais sofrem com a baixa competitividade brasileira e se aproxima da extinção, diz Marcel Solimeo, economista-chefe e superintendente da Associação Comercial de São Paulo.
Segundo ele, os varejistas nacionais já estão preferindo comprar produtos importados a ver os tupiniquins “empacarem” nas prateleiras das lojas. “Não haverá salvação para este setor se não forem reduzidos drasticamente os custos alheios à produção.
São setores tradicionais que estão sendo rapidamente substituídos por importados. Hoje, não há qualquer perspectiva positiva para estes setores”, decreta o economista
Veículo: Brasil Econômico