As indústrias de cloro e soda, dois importantes insumos químicos, encerraram o primeiro semestre com aumento de produção. As perspectivas são de ligeira expansão para 2012 sobre o ano passado, afirmou ao Valor Aníbal do Vale, presidente da Abiclor (Associação Brasileira da Indústria de Álcalis, Cloro e Derivados).
No acumulado de janeiro a junho, a produção de cloro ficou em 629,3 mil toneladas, alta de 6,1% sobre igual período de 2011. O consumo aparente (produção mais importações, descontado o volume exportado) atingiu 632,4 mil toneladas, alta de 6,1% sobre o primeiro semestre de 2011.
Com relação à soda cáustica, a produção acumulada de janeiro a junho ficou em 691,5 mil toneladas, elevação de 5,9% sobre igual período do ano passado. O consumo aparente registrou, no mesmo período, aumento de 2,5%, para 1,298 milhão de toneladas.
Segundo Vale, o crescimento no primeiro semestre é positivo, mas reflete ainda a base muito baixa dos primeiros seis meses do ano passado. "O setor foi atingido em 2011 por apagão, em fevereiro, na região Nordeste e teve duas importantes paradas de produção."
No primeiro semestre de 2011, as fábricas operaram com 74%, em média, de suas capacidades. Neste ano, ficou entre 84% e 85%. Mas, considerando a base do ano passado, "o setor andou de lado", disse Vale. "Temos que lembrar que o setor 'bombou' entre 2007 e 2008."
Veículo: Valor Econômico