Crescimento deve ficar entre 8% e 10%.
As vendas do varejo têxtil e acessórios de grande superfície (formado pelas grandes redes) devem crescer entre 8% e 10% neste Natal em relação ao mesmo período do ano passado. o que prevê a Associação Brasileira do Varejo Têxtil (Abeim), informa o presidente Sylvio Mandel.
A entidade tem uma previsão otimista das vendas. "A roupa ainda é um presente acessível à maior parte da população que, receosa, prefere fugir dos bens de maior valor e que exijam financiamentos de longo prazo nesta época de Natal", informa Mandel.
Prova disso foi o movimento registrado no último final de semana no comércio, com a entrada da primeira parcela do 13º salário na folha de pagamento. "Especialmente nas lojas de roupas e acessórios o movimento era intenso e muitas vezes maior do que em outros segmentos do varejo", disse Mandel.
O varejo têxtil de grande superfície tem, a exemplo de outros segmentos do comércio, o Natal como sua principal data, logo seguido pelo Dia das Mães. " cedo para fazermos previsões para o próximo ano, mas a preservação do nível de emprego deve ser uma preocupação de todos os setores produtivos da economia, pois o emprego é quem alavanca a economia", afirma o presidente da Abeim.
Segundo ele, não há um clima de euforia e são vários os fatores que contribuem para isso, "como a desconfiança gerada pela crise que chegou "antecipada" ao Brasil, e a tragédia no Sul do país, que por sua vez, atingiu o fornecimento para as outras regiões", complementa Mandel. Para a Abeim, o nível de emprego no varejo têxtil de grande superfície é representativo - a estimativa é de encerrar o ano com 142 mil empregos diretos.
Veículo: Diário do Comércio - MG