O aumento das vendas de refrigeradores no mercado brasileiro contribuiu para o crescimento da produção na fábrica da Panasonic em Extrema, no Sul de Minas, inaugurada em setembro do ano passado. A terceira unidade do grupo japonês no Brasil, primeira de linha branca na América Latina, foi responsável pela fabricação de cerca de 30 mil unidades em 2012.
"O volume de produção tem crescido com a boa aceitação dos novos refrigeradores no mercado brasileiro, principalmente por suas características de economia de energia, grande capacidade interior, design refinado e funcionamento silencioso", afirmou o presidente da Panasonic do Brasil, Hirotaka Murakami.
Conforme o executivo, as operações na planta mineira começaram "muito bem", com desempenho positivo "graças ao apoio do governo local, revendedores e fornecedores". Na nova unidade, especialmente destinada à fabricação de refrigeradores e máquinas de lavar, foram investidos R$ 200 milhões.
De acordo com o presidente, a capacidade total de produção da planta é de 500 mil unidades ano e em 2013, segundo informações divulgadas anteriormente, serão produzidas 130 mil unidades."As estimativas (para 2013) são boas, pois o Brasil é um dos mercados mais importantes para a Panasonic", revelou.
Ainda de acordo com informações já divulgadas, a planta operará em apenas um turno em 2013, mas em 2014 deverá passar para dois horários de trabalho. A meta é atingir os 500 mil refrigeradores e 300 mil máquinas de lavar anuais fabricados na unidade em 2015.
Além disso, a expectativa da companhia é que até o final do ano ocorra um aumento de 590% no volume de vendas dos refrigeradores e 550% no de máquinas de lavar em relação a 2012.
Atualmente, a empresa já fabrica fornos de micro-ondas, câmeras fotográficas e TVs em Manaus (AM) e pilhas e baterias em São José dos Campos (SP). Além disso, comercializa uma gama de produtos importados, como câmeras, filmadoras, equipamentos de áudio e vídeo, telefonia, sistema de segurança.
A nova fábrica da subsidiária do grupo Panasonic Corporation foi erguida em um terreno de 170 mil metros quadrados e conta com aproximadamente 47 mil metros quadrados de área construída. Ao todo, estão sendo gerados 400 empregos, dos quais 60% serão ocupados por trabalhadores locais e o restante (40%), por moradores de cidades mineiras e paulistas localizadas nas proximidades de Extrema.
Veículo: Diário do Comércio - MG