Vendas do varejo crescem 8,4% em 2012

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O volume de vendas do comércio varejista no ano passado foi 8,4% maior do que o registrado em 2011, enquanto a receita nominal foi 12,3% maior, segundo dados da Pesquisa Mensal do Comércio divulgados nesta terça-feira (19) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado só não foi maior porque, em dezembro, houve um recuo de 0,5% no volume de vendas, apesar da receita ter subido 0,2%.

A situação foi muito semelhante no varejo ampliado, que vendeu 8% mais em volume e teve uma receita 9,5% maior em 2012, na comparação com números de 2011. Apenas em dezembro, as vendas do setor cresceram 1,3% e suas receitas aumentaram 1,1%.

O ramo do varejo que mais se destacou no ano foi o de móveis e eletrodomésticos. Impulsionado principalmente pela redução do IPI sobre a linha branca desde dezembro de 2011 e sobre os móveis desde de março, além do aumento da renda, do nível de emprego e do acesso ao crédito, a venda de móveis e eletrodomésticos cresceu 12,3% no ano passado.

As condições favoráveis do mercado consumidor também fizeram as vendas de produtos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria subirem 10,2% no ano, e as vendas de artigos de uso pessoal e doméstico crescerem 9,4%. O comércio de alimentos, bebidas e fumo por hipermercados e supermercados subiu 8,9%, também impulsionado pela massa consumidora em boas condições.

Já a venda de combustíveis e lubrificantes cresceu 6,8%, resultado que se deve à redução de preços, uma vez que o custo dos combustíveis retraiu 0,7%, assim como ao crescimento da frota de veículos.

Fim de ano

Apesar do crescimento do varejo em 2012, o último trimestre não foi tão bom para o setor quanto no resto do ano. Houve queda da taxa de crescimento de 2,2% para 0,9%, com ajuste sazonal, entre o terceiro e quatro trimestres. Quanto ao comércio varejista ampliado, a taxa de variação passou de 2,1% para 0,6% para o índice ajustado.

Houve crescimento das vendas no segundo semestre na comparação com o primeiro em 3,1%, mas, em 2011, essa diferença chegou a 9,1%, ambas as comparações com ajuste sazonal.



Veículo: DCI


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