Enquanto o governo ainda tenta resolver os problemas logísticos no País, empresas buscam alternativas rápidas para manter seus negócios elevados e minimizar as perdas. No caso das transportadoras, a estratégia é manter contratos longos, para evitar perdas. "Os contratos são de um ano, no mínimo, então, presos no congestionamento ou não, o valor pago pelo cliente é o mesmo", diz o presidente da Coopercarga, Osni Roman.
Já a Brado Logística, subsidiária da ALL, espera este ano aumento de 73% na movimentação de cargas por ferrovia, devido à alta da safra de grãos.
"O nosso forte até o ano passado era carga frigorificada, mas tivemos aumento grande no transporte de commodities", disse o presidente CEO da Brado, José Luís Demeterco.
A maioria dessas empresas que escoam cargas pelo Porto de Santos espera ainda mudanças urgentes no local, que devem vir com a transferência de duas áreas da União para a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp). A ação deve aumentar em 700 vagas a capacidade de estacionamento de caminhões no porto, em seis meses. Segundo o presidente da Codesp, Renato Barco, os terrenos da Lloydbratti e da Rede Ferroviária Federal passarão imediatamente por obras superficiais para viabilizar o uso das áreas a serem licitadas.
Veículo: DCI