Praticidade e agilidade são trunfos do comércio virtual para conquistar cada vez mais adeptos da modalidade, que se expande em todo o país
Cada vez mais empresas optam por diversificar seus modelos de vendas. As lojas físicas vão perdendo espaços para as virtuais, que economizam espaço, dispensam grande número de funcionários e não exigem cumprimento de horários fixos, uma vez que a compra pode ser registrada a qualquer hora. A loja virtual vem rompendo fronteiras, já que o consumidor pode adquirir produtos de qualquer parte do mundo, dentro de sua própria casa.
De acordo com uma pesquisa realizada no ano passado pelo Forrester Research (instituição de pesquisa e consultoria de TI), o mercado virtual brasileiro tem o potencial de crescer mais que o dobro até 2017, sendo que, em 2012, o faturamento estimado era de US$ 12,2 bilhões. Mas em meio a todas as possibilidades que o ramo oferece, surgem as dúvidas: como ser bem-sucedido nessa área? Quais os pontos críticos para obter sucesso com e-commerce? Para Cristiano Mendes, gerente de Marketing e Vendas da KingHost (empresa de hospedagem de sites, com sede em Porto Alegre), existem algumas questões básicas e fundamentais que podem impulsionar o sucesso de quem pensa em abrir uma loja on-line, que vão desde a escolha da plataforma até a entrega do produto.
Para a especialista em comunicação do Google Brasil Anaik Wed, cada vez mais pequenas e médias empresas brasileiras procuram as vendas pela internet, porque perceberam que o meio eletrônico permite concorrência em mesmo nível com as grandes corporações. Segundo ela, hoje, no Brasil, sete de cada 10 internautas consultam a internet antes de decidir efetuar uma compra. “O Google quer alcançar o consumidor na hora da compra”, diz. Para isso, o site lançou um programa de anúncio patrocinado, em que o empreendedor anuncia seu produto registrando palavras-chaves, que, quando acionadas por um cliente, projetam a empresa em destaque nos resultados da pesquisa.
Anaik Wed cita também como vantagem para o investidor nesse tipo de propaganda o registro do retorno que seu investimento pode ter. “Ao contrário do que ocorre em anúncios em veículos tradicionais, como rádio e TV, por exemplo, a pessoa tem registro com o número de acessos ao seu produto e quanto vendeu, controlando seus gastos, suas vendas e até mesmo se há necessidade de mudanças.”
RAMO Essas propagandas patrocinadas somente são pagas quando o cliente as acessa. “Por isso, é importante escolher uma palavra-chave que mais se idenfique com seu ramo de negócio”, ensina o comerciante de artesanato em pedra-sabão de Ouro Preto Eliomar Ricardo Vilaça. “Se eu colocasse, por exemplo, ‘fonte de artesanato’, cada vez que algum comprador clicasse a palavra fonte, eu estaria pagando por fonte de água, de gás e de vários outros ramos de negócio”.
A especialista em comunicação explica que o programa permite ainda que o cliente compre produtos próximos a sua casa ou cidade. Ao digitar a palavra-chave, “o Google identifica a origem da consulta e remete à empresa mais próxima do endereço do cliente”.
Para acessar o serviço, basta entrar em um site que ofereça esse tipo de anúncio, criar uma conta e quatro palavras-chaves. O interessado escolhe onde e como vai anunciar. Se preferir, o Google monta um anúncio de sugestão, em uma página, um site ou um espaço no Facebook. O cliente apenas define se quer anúncio diário ou mensal e a forma de pagamento.
Quem não tem loja virtual também pode contratar o anúncio, indicando o endereço onde o cliente pode buscar o produto. “Queremos que as empresas, de qualquer porte, entendam a oportunidade de ampliação dos negócios oferecida pela internet, cujas vendas correspondem a 1/4 do Produtro Interno Bruto (PIB) das pequenas e médias empresas.”
Veículo: Estado de Minas