Cotação da soja reagiu na semana passada

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As cotações da soja reagiram durante a semana passada, de acordo com análise da agência Safras&Mercados, na esteira da expectativa do novo relatório de oferta e demanda do USDA, divulgado na sexta-feira (10/05). Com isso, o fechamento da quinta-feira ficou em US$ 14,91/ bushel, após US$ 14,79 na véspera e US$ 14,55 uma semana antes. O farelo, por exemplo, foi a US$ 440,10/tonelada curta, valor que não era visto desde meados de dezembro do ano passado. Todavia, é bom lembrar que tais cotações refletem o mês de maio em Chicago, que estará saindo do quadro de cotações no próximo dia 15, fato que explica muito tal movimento.

A expectativa do mercado para os números do relatório são de 3,37 milhões de toneladas para os estoques finais nos EUA, para a safra 2012/13 e 6,5 milhões de toneladas para os estoques finais do ano 2013/14. Para o milho, a safra velha ficaria em 19,1 milhões de toneladas e a safra nova em 50,1 milhões. Já para o trigo, os estoques finais do ano 2012/13 se manteriam em 19,9 milhões de toneladas e na safra nova chegariam a 17,1 milhões de toneladas.

Paralelamente, as exportações líquidas dos EUA, em soja, na semana encerrada em 25/04, atingiram a 109.800 toneladas negativas devido ao cancelamento de compras chinesas em volume de 276.300 toneladas. Para o ano de 2013/14 as vendas chegaram a 1,34 milhão de toneladas, sendo o principal comprador a China com 1,15 milhão de toneladas. Já os embarques na semana encerrada em 02/05 registraram 174.800 toneladas para o atual ano comercial, acumulando um total de 34,09 milhões de toneladas, contra 30,01 milhões no ano anterior na mesma época.

Por sua vez, o plantio nos EUA, até o dia 05/05, alcançou 2% da área esperada em soja, contra 12% na média histórica. No milho, o plantio atingia a 12%, contra 47% na média histórica, fato que continua alimentando a possibilidade de que os produtores estadunidenses transfiram área de milho para a soja, caso o clima não venha, também, a prejudicar o plantio da oleaginosa. Parte do mercado alerta que os produtores dos EUA têm incentivos para semear o milho, fato que pode frear a transferência de área para a soja.



Veículo: DCI


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