O setor de produtos para saúde animal começa a se concentrar no país, segundo dados do Sindan (sindicato da indústria).
No ano passado, 10% das empresas abocanharam 41% do faturamento do setor. Os outros 59% foram divididos por 90% do mercado.
"Nosso segmento cresce muito, mas de forma desordenada", afirma Tiago Papa, presidente da Comac (comissão de animais de companhia do sindicato).
A concentração é maior em São Paulo e no Rio, onde há supermercados só de produtos para animais --como a Cobasi e o Pet Center Marginal-- e clínicas veterinárias abrindo filiais.
"O consumidor está mais exigente, buscando tratamentos de prevenção, não só o básico. Quando eles procuram esses serviços, acabam indo para centros de referência", acrescenta.
O levantamento da entidade também mostra que os estabelecimentos que unem pet shop e clínicas veterinárias são os que mais crescem atualmente. Eles correspondem a 68% do total.
"Dentro de três a cinco anos, talvez não se encontre mais uma unidade que seja só clínica ou só pet shop", diz o executivo.
Veículo: Folha de S.Paulo