De acordo com uma pesquisa realizada pela Kantar World Panel e encomendada pela Associação Brasileira das Indústrias de Massas Alimentícias e Pão & Bolo Industrializados (Abima), mais de 99% dos brasileiros comem algum tipo de massa. A maior parte desse montante é formada pelas massas secas ou tradicionais, que têm penetração de 98,7%, enquanto as instantâneas atingem 90,9% dos brasileiros e as frescas atendem a 29,9% da população.
No total, foi consumido 1,2 milhão de toneladas no ano passado no Brasil. “Os números mostram que o macarrão é um dos alimentos preferidos por aqui. Costumo dizer que vai bem do netinho ao vovô e da marmita à alta gastronomia, porque é sempre fácil agradar quando o prato principal é uma massa”, ressalta o presidente da Abima, Claudio Zanão. E isso acontece principalmente no norte e nordeste do País. Segundo o estudo, 36% deste volume são consumidos nessas regiões, o que totalizou quase 300 mil toneladas em 2012.
E a tendência é de alta. Conforme o estudo, enquanto o consumo em todo o Brasil subiu 1% entre 2011 e 2012, no Nordeste este aumento foi de 5%. Em segundo lugar vem a região Sul, com 15% do consumo em volume, o que totaliza 107 toneladas de massas. Tal região é a protagonista no que se refere à massa fresca, uma vez que foi responsável por 35% do consumo deste tipo de massa em 2012 no Brasil. A grande São Paulo, por sua vez, consumiu 76 toneladas, 10% do total, enquanto a grande Rio de Janeiro chegou aos 8%, com 61 toneladas.
De acordo com a Abima, o mercado de massas secas já está consolidado. O desafio agora fica por conta de aumentar a penetração de massas frescas, que tem alto valor agregado e por isso é menos consumida. “Entretanto, com o aumento gradual do poder aquisitivo da população este cenário vem mudando. Nos últimos quatro anos, o consumo de massa fresca subiu 84% no país”, afirma Zanão.
Veículo: Empresas e Negócios