O Índice de Commodities Brasil (IC-Br), calculado pelo Banco Central (BC), registrou alta de 0,55% em maio, na comparação com abril. Em 12 meses encerrados em maio, a alta foi pequena: 0,08%.
O IC-Br é calculado com base na variação em reais dos preços de produtos primários (commodities) brasileiros negociados no exterior.
No mês passado, a maior alta foi registrada no segmento de energia (petróleo, gás natural e carvão), com 2,26%, enquanto as commodities agropecuárias (carne de boi e de porco, algodão, óleo de soja, trigo, açúcar, milho, café e arroz) tiveram aumento de 0,45%. Já as commodities do segmento de metais (alumínio, minério de ferro, cobre, estanho, zinco, chumbo e níquel) apresentaram queda de 0,70%. Em maio, o Índice Internacional de Preços de Commodities (CRB), calculado pelo Commodity Research Bureau, registrou alta de 1,16%. Em 12 meses encerrados em maio, o índice teve alta de 1,14%.
Consumidor
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), que fechou maio em alta de 0,1%, acumula altas de 1,57% no ano e de 5,11% no em 12 meses encerrados em maio.
Dentre os grupos que fazem parte do IPC, o que apresentou a maior alta no acumulado do ano foi Educação (6,73%), seguido por Saúde (3,54%), Alimentação (3,17%), Transportes (1,69%), Vestuário (1,53%) e Despesas Pessoais (1,45%). Habitação foi o único grupo com queda (-0,67%).
Já na comparação de 12 meses terminados em maio, a Fipe mostra que os gastos com Alimentação lideraram a lista das maiores altas no IPC, acumulando avanço de 12,47%. O grupo Educação veio em seguida, com 8%, acompanhado por Despesas Pessoais (7,51%) O grupo Saúde acumula acréscimo de 6,68% em 12 meses encerrados em maio. Vestuário subiu 3,78%, Habitação, 0,75%, e Transportes, 1,31%.
A inflação na cidade de São Paulo deve fechar junho com alta de 0,55%, taxa bem mais expressiva que a de 0,1% apurada em maio. A previsão foi divulgada ontem pelo coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), Rafael Costa Lima. Se a variação prevista para o sexto mês do ano for confirmada, será superior à de 0,23% registrada em junho de 2012.
"A desaceleração inesperada do IPC [a estimativa da Fipe era de 0,20% para maio] fez a taxa acumulada no ano ficar em 5,11%, que está abaixo do que foi visto em fevereiro (5,91%). É difícil que a taxa fique muito inferior a 5%, que ainda é nossa estimativa para o final do ano, pois teve o reajuste na tarifa de transporte coletivo", avaliou.
Veículo: DCI