Quando a seleção brasileira entra em campo, o sentimento de patriotismo se intensifica no coração dos brasileiros, que correm até as lojas de artigos esportivos em busca de camisas, bolas, bandeiras, cornetas, chinelos e outros artigos. Às vésperas da Copa das Confederações, lojistas observam que a demanda por produtos relacionados à equipe nacional têm alta de até 30% na procura. A expectativa, no entanto, é que as vendas dobrem com o início da Copa das Confederações, no próximo sábado.
A Centauro Esporte do Via Shopping, no Barreiro, afirma que já observa incremento de 30% nas vendas, na comparação com a mesma época do ano passado. Porém, o percentual está abaixo dos 60% previstos para o período. A fim de aquecer os negócios, a gerente Gislaine Santos afirma que a loja diversificou o mix de produtos, que há uma semana passaram a ser oferecidos a preços variados. No local, é possível encontrar produtos de R$ 29,90 a R$ 200, a camisa oficial.
Com o objetivo de motivar ainda mais o torcedor, a Centauro decorou toda a vitrine com as cores verde e amarelo e uniformes da seleção. Além disso, os clientes que comprarem acima de R$ 250 participam de uma promoção que lhes garante o direito de dar um grito. O prêmio para quem atingir um limite pré-determinado de decibéis é um ingresso para a semifinal da Copa das Confederações, a ser disputada no dia 26 de junho no Estádio Governador Magalhães Pinto, o Mineirão.
A Arquibancada, com seis lojas espalhadas por Belo Horizonte, também está otimista. "Hoje, as vendas de camisas e outros artigos relacionados à seleção representam uma parcela bem tímida, de 1,5%, da venda total. Quando as partidas da Copa das Confederações começarem, o percentual deve chegar aos 45%", estima o diretor da rede, Ewerton Starling. Na loja, é possível encontrar não apenas as camisas, mas também chinelos, camisas, canecas e o Fuleco, o tatu-bola escolhido como mascote.
A Caetano Esportes, com quatro lojas em Belo Horizonte, também não percebeu, por enquanto, qualquer variação nas vendas. "O que impulsiona as nossas vendas no momento são as camisas do Atlético", informa o administrador, Caésio de Sousa Paula. Ele também não consegue mensurar o quanto as vendas podem crescer com o começo da Copa das Confederações. Para Sousa Paula, boas vendas ainda dependem bom desempenho da seleção no campeonato. "De qualquer maneira, eu estou bastante otimista e já reforcei meus estoques. Afinal, a Copa vai acontecer em casa e o técnico (Luiz Felipe Scolari) está investindo bastante na preparação do time", opina.
Veículo: Diário do Comércio - MG