A Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet) estima que o setor fature R$ 15,4 bilhões no Brasil em 2013, um aumento de 8,3% sobre o ano passado. Para o mercado global, a projeção é de uma alta de 8,5% neste ano, para US$ 102 bilhões.
O maior crescimento é esperado no segmento de serviços para animais de estimação (24,5%), seguido por medicamentos veterinários (6,7%), produtos de higiene e beleza (5,2%) e alimentos (4,9%). Essa última categoria responde por 68,5% de todo o faturamento do mercado "pet" e é disputada por empresas como as multinacionais Mars e Nestlé e as brasileiras Nutriara e Mogiana.
Um levantamento da entidade mostra que as commodities agrícolas usadas na produção dos alimentos para "pets" - arroz, milho ou trigo - recuaram 7,9% de janeiro a maio deste ano. Segundo o presidente executivo da Abinpet, José Edson Galvão de França, de 30% a 50% dos alimentos para pets são compostos pelos carboidratos obtidos nesses grãos.
O Brasil é o segundo maior mercado de produtos para animais de estimação do mundo, após os Estados Unidos, e tem cerca de 58 milhões de cães e gatos. O número de felinos cresce mais, porque a vida em apartamentos nas grandes cidades pode exigir "pets" menores e mais independentes.
A Abinpet prevê um aumento de 32% nas exportações brasileiras este ano, para US$ 243 milhões FOB. As importações devem somar US$ 8 milhões FOB.
Veículo: Valor Econômico