O primeiro semestre de 2011 foi marcado pela crise em três das indústrias têxteis mais tradicionais do Estado. Na época, a Schlösser, a Buettner e a Fábrica de Tecidos Carlos Renaux, respectivamente, entraram na Justiça com pedidos de recuperação judicial.
Entre 2010 e 2011, a forte alta do algodão, insumo básico das companhias, desequilibrou ainda mais os caixas das que já estavam fragilizadas. Outro motivo apontado na época como causa para a crise nas indústrias era a falta de modernização nas gestões. Mas o presidente do Sindicato das Indústrias de Fiação, Tecelagem, Malharias e Tinturarias de Brusque e Região (Sifitec), Marcus Schlösser, aponta outros fatores para a dificuldade, com consequente redução de crédito:
– Medidas do governo de desoneração da folha e energia elétrica vieram tarde. O algodão é uma commoditie global, não pode ser considerado o vilão, pode pegar um ou outro desprevenido, mas atinge a todos de forma isonômica.
Veículo: Jornal de Santa Catarina