Danilo Ucha
A expansão das lavouras de soja, com o crescimento da produção de grãos, e a maior utilização de silagem para o gado leiteiro, ao mesmo tempo em que o Rio Grande do Sul tem deficiência de armazéns e silos, levou ao surgimento de uma indústria nova, a que utiliza o plástico para a fabricação de bolsas-silo, que começam a aparecer na paisagem gaúcha. Além de facilitar a chamada silagem na propriedade, o sistema possibilita que o produtor guarde seus grãos e espere o melhor preço para vendê-los. João Ruy Freire, diretor de Relações Institucionais da Braskem, informou que o cliente da empresa que produz bolsa-soja e bolsa-silagem em Estância Velha, a Passifilm, já teve, em 2013, um crescimento de 61,8% no equipamento para guardar soja e de 83% no de silagem. O negócio se mostra tão promissor que o empresário, Jorge Suzuki, encomendou nova máquina para fazer as bolsas, no valor de R$ 10 milhões. A empresa vai ficar com as duas únicas máquinas no Brasil que fazem os silos com polietileno da Braskem. Cada bolsa-silo pode armazenar até 200 toneladas de grãos e custa, em média, R$ 1.500,00. As empresas de Suzuki consomem 50% do polietileno produzido no Brasil.
Veículo: Jornal do Comércio - RS