Shopping center tem alta de 5% nas vendas de janeiro a maio, diz Abrasce

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Enquanto no varejo de rua em diversos estados brasileiros, como por exemplo o de Santa Catarina, as vendas a prazo em junho caíram 7,37% na comparação com o mesmo período de 2012 - devido às manifestações, alta do dólar e da inflação - as lojas dentro de shopping centers apresentam altas nas vendas. Esse incremento foi puxado, em especial, pelo setor de serviços. No Sul, por exemplo, a retração do setor apresentou, entre janeiro e junho, ligeira queda de -0,50% em relação ao primeiro semestre de 2012.

De acordo com pesquisa realizada pela TNS Research Internacional, sob encomenda da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), as vendas em shopping centers brasileiros apresentaram alta de 5,1% nos cinco primeiros meses do ano. Só em maio, o aumento foi de 7,66% em relação ao mesmo mês de 2012. O setor continua aquecido, apesar do crescimento menor se comparado ao mesmo período do ano passado.

Resultado

Ainda de acordo com a pesquisa encomendada pela Abrasce, o setor de conveniência e serviços foi um dos que mais contribuíram para o bom resultado do setor no período, tendo apresentado crescimento de 16,65% em relação ao mesmo mês de 2012, influenciado pelo bom desempenho das agências de turismo, cabelereiros e outros serviços. "Atualmente as pessoas passam mais tempo dentro dos shoppings. É cada vez mais usual o frequentador aproveitar para realizar tarefas cotidianas, tudo em um mesmo lugar sem enfrentar trânsito ou stress, como ir ao sapateiro ou ao caixa eletrônico", explicou, por meio de nota à imprensa, Adriana Colloca, superintendente da entidade.

Ainda segundo a executiva, isso é influenciado também pelo tempo em que o consumidor passa a circular nesses empreendimentos. "Segundo pesquisa realizada pela Abrasce, em maio de 2012, o brasileiro gastou, em média, 73 minutos a cada ida ao shopping center. Com isso, os empreendimentos buscam se diferenciar pela ambientação, oferecendo a experiência de estar em um local que reúne praticidade, comodidade e sensação de segurança", disse ela.

As lojas de alimentação, que têm sido destaques há, pelo menos, dois anos, não decepcionaram durante o período analisado: registraram alta de 15,85% em maio. Esse crescimento se deve à maior oferta de lojas de alimentação, além do universo maior de pessoas com poder aquisitivo para comer fora de casa mais vezes por semana, tendência que transformou os negócios de alimentação em um dos mais prósperos do comércio varejista brasileiro.



Veículo: DCI







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