No caso do feijão, houve queda de 30% na produção de primeira safra, totalizando 281,7 mil toneladas. A produtividade caiu 27,7%, com rendimento de uma tonelada por hectare. A área de cultivo foi de 186,7 mil hectares, aumento de 2,8%. Nesta safra, a queda se dá em razão da migração dos produtores para a soja e o milho, que estavam com preços melhores.
Na segunda safra, os preços elevados no mercado e as condições climáticas favoráveis não foram atrativos suficientes para estimular o crescimento da área de plantio de feijão segunda safra. O levantamento estima uma tendência de queda de 6,6% na área cultivada, fixada em 148 mil hectares. A produção será de 196,1 mil toneladas, queda de 14,6%. Esta redução é explicada pelos problemas relacionados à mosca-branca, que é de difícil controle e oneroso, e às condições climáticas favoráveis ao plantio do milho segunda safra, que se apresentou como uma boa alternativa de uso do solo no período.
Para a terceira safra, os levantamentos iniciais apontam para uma queda de 5,9% na área de plantio, estimada em 77,4 mil hectares. A estimativa é colher 202,4 mil toneladas nesta safra, 5,9% menos que na safra anterior. O risco e o alto custo de controle de pragas e doenças da cultura, principalmente a mosca-branca, foram fundamentais na decisão do produtor.
A produção de algodão em caroço deve cair 36,7%, com volume de 67,5 mil toneladas. A produtividade na safra atual é estimada em 3,37 toneladas por hectare, recuo de 6,3%. Já a área destinada ao cultivo foi de 20 mil hectares, variação negativa de 32,4%.
Veículo: Diário do Comércio - MG