Pesquisa de SC é escolhida por gigante dos cosméticos

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Trabalho desenvolvido pela professora Sandra Regina Ferreira terá estímulo previsto de R$ 370 mil pelos próximos três anos

Um trabalho desenvolvido na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) pode ser o aliado da gigante Natura para aumentar a rentabilidade da empresa ao pesquisar o uso de algumas matérias-primas como substâncias eficazes contra o envelhecimento e a celulite.

Competindo com outras 94 investigações inscritas, a pesquisadora florianopolitana Sandra Regina Ferreira, de 48 anos, teve um dos sete projetos aceitos pela maior fabricante de cosméticos de capital nacional e que vendeu R$ 6,45 bilhões em produtos no ano passado.

Sandra e uma bolsista, que ainda será definida pela professora, devem começar a trabalhar com recursos da empresa no laboratório da UFSC entre setembro e outubro. A verba estimada para a pesquisa é de R$ 370 mil para trabalho de três anos.

No projeto apresentado à empresa, Sandra previu que as sobras do café e do maracujá, utilizados para a fabricação de cosméticos, poderiam render a extração de mais compostos antienvelhecimento e anticelulite, presentes nos alimentos.

Técnica potencializa os compostos dos alimentos


O que deve ser desenvolvido nos próximos meses em Florianópolis talvez não estude mais as duas matérias-primas, porque a Natura está definindo com a pesquisadora qual o produto com maior potencial de venda e, desta forma, em que alimentos investirá no momento.

Mas a tecnologia empregada é a mesma do trabalho atual de Sandra. Esta técnica é que interessa ao mercado e aos consumidores: potencializar, de forma sustentável, os compostos que estão presentes nos alimentos e que são descartados sem que se extraia tudo o que eles têm a oferecer.

– Quando vi o edital, percebi que nosso grupo de pesquisa (o Grupo de Extração Supercrítica) se enquadrava com a cara de produtos que a Natura quer, com menos impacto ambiental. Trabalho há muito tempo com a tecnologia green e a agregação de valor a partir do uso de resíduos que são descartados – explica Sandra.



Veículo: Diário Catarinense


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