Setor de varejo deve faturar R$ 274 mi com Jornada Mundial da Juventude

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A informação é de um estudo da Confederação Nacional do Comércio. A organização do evento prevê um movimento de R$ 500 milhões.




A fé também move o comércio. Em uma loja na cidade do Rio de Janeiro, as camisetas da Jornada Mundial da Juventude são campeãs de venda. "Vou levar paras as minhas sobrinhas, que estão sendo voluntárias , e também para mim que vou participar como família acolhedora", diz Soraia Estrela, jornalista.


E tem mais: terços, almofadas , enfeites. O carisma do Papa Francisco inspirou até a criação de joias. "Eu acho que ter fé, solidariedade e ajudar as pessoas é tudo que a gente precisa para a moda", declara Silvia Blumberg, designer.


A primeira viagem internacional do novo papa deve atrair mais de um milhão de peregrinos ao Rio de Janeiro, entre fiéis e consumidores.


A organização da Jornada espera que o evento movimente R$ 500 milhões na economia do estado. O impacto também foi estimado pela Confederação Nacional do Comércio. Segundo estudo divulgado pela entidade, só o setor de varejo deve faturar R$ 274 milhões com a Jornada. Principalmente, os supermercados, postos de gasolina e lojas de roupas.


"Hiper e supermercados e vestuários se beneficiam em função da comercialização de produtos mais baratos, valor unitário mais baixo, então aquela lembrancinha que a pessoa quer levar para o seu estado, cidade ela vai encontrar no varejo", diz Fabio Bentes, economista da Federação Nacional do Comércio.


Enquanto os fiéis aguardam ansiosos a chegada do Papa Francisco, em uma confecção que fábrica camisetas oficiais da Jornada não há tempo a perder. Para os funcionários a chegada do Papa tem também um outro significado: muito trabalho. São duas horas extras por dia, mesmo com os 25 funcionários a mais contratados para dar conta das encomendas.


A empresa criou até uma central de atendimento para as paróquias de todo o País. "Foram mais de 700 paróquias atendidas até hoje, mais de 1,3 mil pedidos. É a Copa do Mundo da fé, se Deus quiser", declara Luis Blumberg, empresário.


Era o primeiro dia de Gabriel no novo emprego. Para ele foi uma benção. "O salário, os benefícios que o outro emprego não tinha, então a gente vê o melhor para a gente. Isso foi uma ótima oportunidade", destaca.




Fonte: Bom Dia Brasil - Rede Globo

 


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