Um ano após o início da produção de tablets na Zona Franca de Manaus, cerca de 1,2 milhão de itens já saíram do polo industrial instalado no Amazonas.
Seis empresas são responsáveis hoje pela fabricação no local, entre elas Samsung e Semp Toshiba, e outras cinco tiveram aprovação para atuar na área em até três anos, como a Positivo Informática.
Inicialmente tímida, com 1.278 aparelhos em junho de 2012, a produção chegou a 270 mil em maio, último mês com dados disponíveis.
O faturamento em 2013 foi de US$ 184 milhões (cerca de R$ 410 milhões), com venda apenas no mercado interno.
A Suframa (superintendência da Zona Franca) afirma que Manaus ficou sem muita diferenciação tributária depois que o governo federal desonerou, em 2011, a produção de tablets no país.
"Entretanto, a fabricação cresce de forma consistente, principalmente porque as fabricantes usam seus parques industriais já instalados e usufruem de uma segurança jurídica maior de incentivos", diz Gustavo Igrejas, superintendente-adjunto de projetos.
Segundo ele, a participação do polo no mercado brasileiro, que era menor que 7% em 2012, será de quase 50% neste ano, caso se confirmem expectativas do mercado de que serão consumidos cerca de 5,8 milhões de tablets.
Um aparelho amazonense deve ter a montagem das partes elétricas e mecânicas feitas localmente, assim como 80% dos carregadores de baterias e 30% dos elementos que atuam com função de memória, por exemplo.
Veículo: Folha de S. Paulo