Comércio à espera do retorno às aulas

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Expectativa é de que aumentem a partir desta semana, no final das férias

A menos de 10 dias para o início das aulas do segundo semestre, as papelarias não registram muita procura pelo material escolar. Apesar da lista bem menor que a solicitada no início do ano, alguns artigos precisam ser repostos. Cadernos, canetas, lápis de cor, borrachas, apontadores e mochilas são os itens mais procurados após as férias de julho. A expectativa dos lojistas é de que a partir de amanhã as vendas comecem a aumentar. É o que prevê o gerente de uma loja no centro comercial de Belém, Ribamar Garcês. Segundo ele, a procura pelo material escolar ainda é timida por causa do último final de semana das férias escolares. “As famílias ainda estão nas praias. Tivemos pouca procura. Mas a expectativa é que esta semana que entra os pais procurem as lojas para repor alguns artigos”, estima.

A previsão é a mesma do gerente comercial de outra papelaria na Pedreira, Alexandre Silva. Ele garante que, para o segundo semestre, o material escolar não subirá de preço e os preços serão os mesmos de janeiro. A variedade será mantida, principalmente para os artigos mais procurados, entre eles o lápis de cor, as canetas e, principalmente, os cadernos. “No segundo semestre, a lista de material é bem menor que no início do ano. Nós procuramos manter a variedade, principalmente para os itens mais procurados. Os cadernos e as canetas estão nesta lista”, diz o comerciante.

Alguns pais aproveitam as lojas vazias para pesquisar e comprar com mais calma os itens que precisam ser repostos para mais 6 meses de aulas. A regra para a maioria é economizar. A autonôma Dora Sílvia tem dois filhos em idade escolar. Ela aproveitou a calmaria das lojas para comprar os itens estritamente necessários. Uma mochila para a filha, lápis de cor, borrachas e apontadores são os itens que ela passou no caixa, gastando em torno de 50 reais. “No segundo semestre é só o básico mesmo e, além disso, tenho sorte porque as minhas crianças são bem cuidadosas”, comemora.

A comerciante Mariana Cunha Lima já dispensa um valor mais alto no segundo semestre. Mãe de três meninas, os mimos não podem faltar. Segundo, a escola não solicita nada no 2º semestre, e para que as pimpolhas voltem à sala de aula ela compra uniformes novos e, dona de loja de sapatos, sempre tem sapatos novos. O custo fica em torno de R$ 700,00 no total.

Mariana tem uma vantagem exclusiva. Na escola em que suas meninas estudam, ela paga uma taxa anual para o material básico. Livros, mochilas e lancheiras são comprados por fora. Mesmo com a facilidade, ela sugere que toda a lista deveria ser incluída na taxa anual. “Na vida corrida de hoje, acho que a escola deveria incluir na taxa anual todos os materiais, inclusive os livros, deixando só o material de uso pessoal a critério dos pais”, sugere a mãe.

Para economizar na hora de repor o material escolar, a principal dica é pesquisar. É o que fez a vendedora Georgia Nakamura. O filho, João Pedro Ferreira, 2 anos, vai estudar pela primeira vez, matriculado no maternal. Ela estima que a lista de material escolar, contendo muitos joguinhos e livros de histórias infantis, custará 200 reais. “Eu já fui em duas lojas. A dica para não gastar muito é pesquisar”, orienta.



Veículo: O Liberal - PA


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