Cesta básica aumenta em Florianópolis

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Capital fica entre as cinco que apresentaram alta no mês de agosto, totalizando R$ 284,33

Florianópolis é uma das cinco capitais do país que tiveram aumento da cesta básica no mês de agosto, de acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Apesar da alta de 0,11% em relação ao mês anterior, Florianópolis apresentou a maior queda de preço no acumulado de janeiro a agosto, em comparação às demais capitais do país avaliadas – uma variação de 1,97%.

O gasto necessário para o florianopolitano adquirir os produtos que compõem a cesta no último mês foi de R$ 284,33, preço que fez a Capital ocupar a nona posição no ranking das mais caras do Brasil. Os maiores preços foram praticados em São Paulo (R$ 319,66), Porto Alegre (R$ R$ 311,50), Vitória (R$ 310,03) e Manaus (R$ 305,78).

Já os valores mais baixos foram constatados em Aracaju (R$ 233,19), Salvador (R$ 257,54) e Goiânia (R$ 258,45). No geral, a cesta básica caiu em 13 das 18 capitais pesquisadas. As quedas mais expressivas foram registradas em Goiânia (-4,04%), Fortaleza (-3,96%) e no Recife (-3,43%).

Em Florianópolis, a banana foi o produto com o maior aumento de preço em agosto, uma variação de 21,85% em relação a julho. Mais cara do que a Capital, só em Brasília, onde a variação do alimento chegou a 47,43%. O mesmo produto sofreu queda de preço em dez municípios pesquisados.

Por outro lado, o produto com a maior retração na Capital de Santa Catarina foi o tomate, com queda de 11,85% em relação ao mês anterior.

Salário mínimo deveria ser quase quatro vezes maior

Considerando o custo da cesta mais cara, o Dieese estima o valor do salário mínimo necessário para comprar os produtos essenciais. Em agosto, o piso deveria ser R$ 2.685,47 ou 3,96 vezes o mínimo em vigor (R$ 678). A defasagem, no entanto, é menor do que a registrada em agosto do ano passado, quando o valor necessário representava 4,16 vezes o mínimo do período (R$ 622).



Veículo: Diário Catarinense


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