Os preços dos itens que compõem a cesta básica caíram no mês de agosto em 13 das 18 capitais pesquisadas pelo Dieese
A redução no preço de oito, dos 11 itens alimentícios pesquisados pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em Fortaleza para o mês de agosto, deixou a cesta básica da Capital cearense como a quarta menor das 18 capitais brasileiras investigadas mensalmente. O valor a ser desembolsado para a compra de comida encerrou o mês passado em R$ 264,38 e representou uma redução de 3,96% ante o mês de julho.
Esta, inclusive, foi a segunda maior queda de preços do País, atrás apenas de Goiânia, que chegou a -4,04%.
No semestre, a cesta básica de Fortaleza aumenta a redução nos preços para 4,55%. Já quando a base de comparação é o primeiro semestre deste ano versus o de 2012 há um acréscimo de 7,58%.
Ao todo, 13 capitais tiveram os itens básicos alimentícios em queda no mês passado. Somente Porto Alegre (1,83%), Brasília (072%), Curitiba (0,59%), Campo Grande (0,35%) e Florianópolis (0,11%) registraram aumento no período.
Ex-vilões
A deflação no preço da cesta em Fortaleza teve influência principalmente na baixa de dois itens. Antigo vilão, o tomate teve a maior retração do País, ao cair 21,62% entre julho e agosto.
O feijão também puxou a queda, com uma redução de 11,13% no preço.
Além destes dois produtos, também foram registradas retrações nos preços da farinha (7,85%), óleo (3,72%) manteiga (1,54%), banana (1,46%), arroz (1,16%) e café (1%).
Já carne (0,49%), leite (1,79%), pão (2,13%) e açúcar (0,55%) tiveram os preços aumentados no período.
Comportamento dos preços
Segundo o relatório elaborado pelo Dieese, Fortaleza acompanhou o movimento nacional ao atestar baixas nos preços do tomate e do feijão.
Sobre o primeiro produto, o texto faz o diagnóstico: "este comportamento está associado ao aumento da oferta do item no mercado nacional, e também a possíveis transmissões das baixas de preços ao produtor para o consumidor final".
Majoração
Enquanto boa parte da lista de compras apontou redução, a carne, "produto de maior peso na cesta", não teve alívio em Fortaleza nem em outras 10 cidades pesquisadas.
Veículo: Diário do Nordeste