Mercado segue calmo, aguardando terceira safra

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O mercado de feijão continua calmo nas principais praças de negociação do país, devido à expectativa pela colheita que deve se intensificar no curto prazo no Centro-Oeste e à pressão exercida pela queda acumulada dos preços na Bolsinha em São Paulo, que acaba desestimulando as negociações nas regiões feijão produtoras. Em Minas Gerais, a expectativa é de que colheita ganhe força nas próximas semanas com a entrada da terceira safra. A colheita em agosto e setembro corresponde a 28% do total previsto pro ano no estado.

A previsão é que em setembro sejam colhidos em Minas Gerais 12% do total produzido no país na safra de inverno deste ano. Mesmo assim, os preços continuam estabilizados nas praças da região Noroeste. Em Unaí, maior produtora do Estado, a cotação do feijão carioca de maior qualidade permanece a R$ 150 por saca, mas grãos de qualidade inferior chegam a ser negociados a R$ 135 por saca. Já em Patos de Minas, houve uma valorização nos preços do feijão carioca de 7%, nivelando-se aos R$ 150 praticados há pouco tempo.

Grandes produtores continuam segurando grandes volumes em estoque, o que contribui para esta manutenção no nível de preços. A terceira safra contribui com 38% do total produzido no ano em Minas Gerais - é a mais importante do Estado - e a maior entre os estados brasileiros. Já em São Paulo e no Rio Grande do Sul o ritmo é mais lento. A colheita paulista só ocorrerá em maior intensidade a partir de outubro e seguirá durante os primeiros meses do próximo ano.

Na quinta-feira, na Bolsinha de Cereais de São Paulo, o mercado de feijão carioca recebeu novas ofertas. Nesse dia, foram disponibilizadas 12 mil sacas de 60 quilos, sendo 50% negociadas com sobras de 6 mil sacas. O feijão carioca extra apresentou uma pequena variação de 1% em relação ao dia anterior, sendo cotado no momento na média de R$ 147,50 por saca de 60 quilos. Comparado com um mês atrás, há uma queda de 7,8% nos preços.



Veículo: Diário do Comércio - MG


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