Na estimativa de fechar 2008 com expansão de vendas de 2,5% em relação a 2007, já descontada a inflação (IPCA), os supermercados do Estado do Rio ainda não sentiram nas prateleiras os efeitos da crise global. Segundo Aylton Fornari, presidente da Associação dos Supermercados do Rio de Janeiro (Asserj), o setor não está imune à crise, mas deverá ser um dos últimos a ser afetado. Isso porque os consumidores, em períodos de instabilidade, antes de enxugar a lista do mercado, optam, por exemplo, por adiar a compra de bens ou atrasar prestações.
Ele acrescenta, porém, que poderá haver uma racionalização do consumo, com corte de ítens supérfluos e melhor aproveitamento dos alimentos. E que, da mesma forma, em períodos de volta da estabilidade, os supermercados também serão os últimos a se beneficiarem. Fornari faz um paralelo com a época do racionamento de energia: passado o período de economia forçada, os consumidores se acostumaram a usar a energia de forma mais racional e levaram algum tempo para ""relaxar".
Veículo: Jornal do Commercio - RJ