O mercado de feijão no mês de outubro registrou desvalorização em quase todas as variedades da commodity, com destaque para os tipos especial 8,5 e comercial 8 de Feijão Carioca, que registraram quedas de 12% e 10%, respectivamente. O feijão carioca extra, referência no mercado, foi negociado em média 9% mais barato em outubro do que no mês anterior.
Nas regiões produtoras, seguiu-se a mesma tendência. No Paraná, a média estadual ficou 5% inferior a setembro. Já em Santa Catarina e Goiás, a variação foi mais tímida, com recuos de 1% e 3%, respectivamente.
Em São Paulo, o mês que antecedeu a nova safra apresentou queda de 10% da cotação média no estado. Bahia e Minas Gerais, que vivem a entressafra, registraram desvalorização de 6%.
O mercado de feijão preto beirou a estabilidade no Rio Grande do Sul em outubro, com ajustes em algumas praças como Lagoa Vermelha e Erechim, onde ocorreram valorizações de 5% e 2%, respectivamente.
Para o analista de SAFRAS & Mercado Felipe Ferreira Dawson, o ritmo de negócios no principal centro de negociações do país, a bBolsinha paulistana, deixou a desejar nos últimos dias, principalmente por ser final do mês.
A cotação da saca de 60 quilos de feijão carioca extra, por exemplo, não apresentou variações durante toda a semana. Fechou cotado nominalmente a R$ 130,00, 2% acima do que era avaliado na sexta-feira.
A única variedade a apresentar alguma oscilação durante a semana foi o feijão carioca especial nota 8,5, que teve um pico na quarta-feira, chegando a R$ 116,50. No dia seguinte, porém, já retornou ao patamar dos R$ 113,50, no qual era negociado.
Nesta semana, a oferta média de feijão carioca na bolsinha foi 26% maior do que na semana anterior, enquanto a demanda subiu em 32%.
Veículo: Diário do Comércio - MG